O Corinthians possui uma dívida de R$ 62,5 milhões com três empresas relacionadas ao agente de jogadores Carlos Leite, que ingressou com ação na Justiça para cobrar a quantia.
Em novembro de 2023, durante o mandato do presidente Duilio Monteiro Alves, o Corinthians estabeleceu um acordo para liquidar as pendências com os agentes. O clube concordou quitar Carlos Leite e seus sócios mediante ao pagamento de créditos com a Brax Produções e Publicidade LTDA, a qual obteve o direito de usar sua marca nas placas da Neo Química Arena no Brasileirão de 2025 a 2029. No entanto, a Brax não quis assinar o contrato entre os empresários e o Corinthians.
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Na terça-feira passada, as três empresas vinculadas a Carlos Leite começaram a cobrar o Corinthians. Inicialmente, os processos somam R$ 16 milhões, preço correspondente às parcelas vencidas do acordo assinado em 2023.
Neste ano, Carlos Leite é empresário de dois jogadores do elenco corinthiano: o goleiro Cássio e o lateral-direito Fagner. Ele gerencia as carreiras de Gil e Renato Augusto, que foram embora do Timão no final do ano passado. Além disso, Carlos foi agente de Mano Menezes até 2015.
Estes são os seguintes vencimentos cobrados pelas empresas de Carlos Leite:
SC & PB Consultoria e Assessoria Esportiva: O Corinthians deve 6,4 milhões de reais por causa do jogador Felipe Bastos.
RC Consultoria & Assessoria Esportiva LTDA: Para esta empresa, o Corinthians deve 22,7 milhões de reais relacionados aos atletas: Cássio, Fagner, Ramon Motta, Elias, Felipe Bastos e Matheus Matias.
B&C Consultoria & Assessoria Esportiva LTDA: Para esta assessoria, o Corinthians está devendo 33,7 milhões de reais relacionados aos jogadores: Cássio, Fagner, Camacho, Mateus Vital, Jonathas, Matheus Matias, Gil e Renato Augusto.
Carlos Leite fez as seguinte declarações para o ge: “O Corinthians me deve há seis, sete anos, eu cobro e não recebo, mas também não ponho na Justiça. Procuro entender a situação. Mas o que eu fiz? Levei um baita de um contrato para eles e pedi que pagassem o que me deviam com parte desse dinheiro. Eu falei: é hora de acertar comigo. Pedi que pagassem parte junto com as luvas e o restante em 36 e 44 parcelas”, disse Carlos.
“Era só a gente sentar e conversar. O novo presidente do Corinthians não teve preocupação de falar comigo. Me ignorou o tempo todo. Quando me chamaram, eu já tinha pago todas as custas do processo, aí já era tarde. A via que tenho para tratar com eles agora é a Justiça”, complementou Carlos.