Em uma noite onde a tensão era quase palpável, o São Paulo se sagrou campeão da Supercopa do Brasil após uma batalha acirrada de pênaltis contra o Palmeiras no histórico Estádio do Mineirão. O clássico paulista terminou em 0 a 0 após o tempo regulamentar, uma partida marcada por uma série de cartões amarelos, entradas duras e um jogo truncado que refletiu a magnitude do confronto.
O jogo começou com o São Paulo mostrando nervosismo inicial, com Luciano recebendo um cartão amarelo logo aos 2 minutos de jogo por uma entrada dura em Flaco Lopes do Palmeiras. Rony, aos 3 minutos, teve a primeira finalização do jogo, uma tentativa bem defendida pelo goleiro Rafael. O São Paulo, por sua vez, criou sua melhor chance aos 23 minutos com uma finalização de Nikão desviada que exigiu uma defesa excepcional de Weverton.
O Palmeiras respondeu imediatamente com Mayke quase marcando um minuto depois, mantendo o jogo equilibrado. O primeiro tempo terminou com ambas as equipes criando oportunidades, mas sem conseguir alterar o placar, destacando um jogo muito “picotado” e disputas intensas pelo meio de campo.
O segundo tempo viu o Palmeiras aplicando pressão desde o início, com uma chance imediata que passou por cima do gol. As substituições, incluindo a entrada de John John e Aníbal Moreno pelo Palmeiras e de Eric e Galopo pelo São Paulo, injetaram nova vida no jogo, mas o gol teimava em não sair.
O ápice emocional foi a saída de Rafinha, lateral do São Paulo, chorando após uma lesão, mostrando o quão altas estavam as apostas.
Nos pênaltis, Rafael brilhou, defendendo duas cobranças do Palmeiras. As defesas contra Murilo e Piquerez, juntamente com a frieza dos batedores do São Paulo, que converteram todas as suas cobranças, selaram a vitória por 4 a 2. O Estádio do Mineirão, dividido em torcidas apaixonadas, foi o palco perfeito para esta final dramática que coroou o São Paulo como o campeão da Supercopa do Brasil, um título que premia o equilíbrio e a resiliência da equipe sob comando de Tiago Carpini.
O jogo será lembrado não apenas pelo resultado, mas também pelo espetáculo de emoções e pela energia que apenas um clássico do futebol brasileiro pode proporcionar.