Carpini explica escalação em derrota e faz críticas a Edina Alves

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2 anos atrás em 15 de fevereiro de 2024
Foto: Reprodução/SPFC Play


Além do presidente Julio Casares, a atuação da árbitra Edina Alves não agradou apenas ao técnico Thiago Carpini após a derrota do São Paulo por 1 a 0 para o Santos. Em uma entrevista coletiva após o clássico válido pela oitava rodada do Campeonato Paulista, Carpini contestou o comportamento da juíza, que assinalou um pênalti para o time rival e anulou um gol do Tricolor. Além disso, o treinador também explicou suas escolhas na escalação.


– Eu acredito que a arbitragem hoje se sentiu um pouco pressionada. Até nas conversas entre a gente com o quarteto, eu sentia muito arredia. Não sei. Achei ela um pouco insegura em algumas colocações. Achei por diversos momentos que ela cozinhou o jogo, ficou um pouco enroscado. Foi um jogo em que a equipe do Santos não deixou andar, muito atendimento, caía toda hora, confusão.


– Eu não vou entrar nesse mérito (dos lances decisivos). Eu vi os lances e tenho a minha opinião. É a minha opinião. Não vai voltar atrás no que aconteceu. Se eu começar a falar o que eu penso, posso falar demais e eu vou acabar sendo prejudicado. Todo mundo viu. Cada um vai ter uma interpretação diferente. Eu sei que a regra não é interpretativa, é a regra, mas eu já vi em outras situações lances como esse não serem ajustados para ter o VAR e hoje foi determinante para o final da partida – disse Carpini.


Antes do início da partida, Carpini fez mudanças significativas na formação do São Paulo – não apenas por preferência tática. Com vários jogadores lesionados, o técnico alterou o esquema tático da equipe e ficou contente com o desempenho, apesar do resultado negativo.


– A ideia hoje era fazer o tripé com dois jogadores que têm capacidade de fazer o corredor e pisar na área, o Alisson e o Bobadilla. O Pablo (Maia) protegeria um pouco mais. Acho que temos de ter variações, são muitos jogos, não podemos ficar presos num sistema, até porque não estou conseguindo. Hoje tentamos equilibrar física, técnica e clinicamente. Hoje o Nestor, o Lucas, o Rafinha, o Rato não puderam jogar… o Moreira sentiu no aquecimento – explicou.


Diante de muitas ausências, Carpini optou por uma formação 4-4-2, que não havia sido utilizada nesta temporada até então. Juan e Calleri atuaram como os centroavantes.




– Eu joguei com dois atacantes. Pelo menos foi a nossa ideia. O Juan e o Calleri muito próximos um do outro. Essa era a ideia. Por vários momentos com dois atacantes conseguimos segurar duas linhas de quatro, para o Luciano flutuar, com o Welington e o Moreira, que não pôde jogar, e aí entrou o Bobadilla, nos corredores. A ideia foi muito em função do que vimos no adversário. A estratégia funcionou bem em muitos momentos do jogo. O resultado não é o que queríamos por detalhes, não porque a equipe não atuou bem – completou.