Carille fala sobre momento no Santos e fala sobre Série B

O Santos está vivendo um momento positivo neste início de temporada. Com a melhor campanha no Campeonato Paulista até o momento, o time garantiu sua vaga nas quartas de final do estadual com cinco rodadas de antecedência. Além disso, conquistou duas vitórias nos três clássicos disputados e, no último domingo, presenciou seu estádio no Morumbi lotado de torcedores na vitória contra o São Bernardo.

Grande parte desse ressurgimento, apenas dois meses após o inédito rebaixamento para a Série B do Brasileirão, está diretamente ligada ao trabalho do técnico Fábio Carille. Responsável pela montagem do elenco junto ao coordenador esportivo Alexandre Gallo, o treinador expressa seu sentimento de estar em casa na Baixada Santista.

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— Aqui foi o lugar que eu saí mais triste na carreira. Quero realizar um bom trabalho, o time já tem uma espinha dorsal para trazermos poucos jogadores e seguirmos forte em 2025. Quero seguir aqui, me sinto em casa.

Em uma entrevista exclusiva ao ge, realizada na última quarta-feira (21) no gramado do CT Rei Pelé, Carille demonstra seu afeto pelo clube da Vila Belmiro, lamenta o fato de sua primeira passagem ter sido interrompida precocemente e revela que não planejava retornar ao Brasil neste momento. Sua volta ao país ocorreu devido ao interesse do Santos em seu trabalho.

O treinador também compartilha detalhes do dia a dia com o grupo de jogadores recém-formado, elogiando o desempenho inicial de nomes como João Schmidt, Diego Pituca e Hayner. Ele destaca a dedicação nos treinos de Cazares e revela informações sobre o planejamento de contratações para a disputa da Série B.

— Obrigação é de subir. Nosso papel é pensar em ser campeão. Não posso pensar em ficar em quarto porque qualquer erro eu fico em quinto. Temos que pensar em título. Vamos ter condições, mas a obrigação é de ficar entre os quatro. Ser campeão dependerá muito do que vai acontecer e vamos brigar por isso, mas a obrigação é subir e estar na Série A de 2025.