Após a polêmica envolvendo membros da diretoria do São Paulo e o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, durante o empate no último domingo, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, rompeu o silêncio e se pronunciou sobre o episódio. Em entrevista nesta terça-feira, Leila expressou sua indignação com as ofensas proferidas pelo diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, e anunciou medidas que poderiam ser tomadas em resposta ao ocorrido.
Leila Pereira relatou sua revolta ao assistir ao vídeo em que Carlos Belmonte aparece proferindo insultos contra Abel Ferreira e afirmou que estuda, juntamente com seus advogados, a possibilidade de proibir a entrada de Belmonte em partidas realizadas no Allianz Parque, estádio do Palmeiras. Ela enfatizou a importância de punições exemplares para coibir a violência e destacou que a rivalidade entre os clubes deve se manter apenas dentro de campo.
A presidente do Palmeiras lamentou o ocorrido, ressaltando que a tentativa de aproximação entre os clubes promovida no ano anterior não teve continuidade após os últimos acontecimentos. Leila reiterou que a rivalidade deve se limitar aos confrontos esportivos e que o respeito mútuo entre as instituições é fundamental para o bom funcionamento do futebol.
Sobre as alegações de que os ataques a Abel Ferreira teriam sido motivados por xenofobia, Leila Pereira expressou sua crença de que o incidente reflete mais inveja do que qualquer outro sentimento. Ela defendeu o trabalho do treinador e afirmou seu compromisso em mantê-lo no clube até o final de seu mandato.
O presidente do São Paulo, Julio Casares, emitiu um comunicado em resposta às declarações de Leila Pereira, negando as acusações de xenofobia e destacando a necessidade de promover a paz nos estádios. Casares lamentou a falta de inclusividade em tentativas anteriores de aproximação entre os clubes e enfatizou a importância do respeito mútuo e da segurança para todos os envolvidos no futebol.
O incidente entre as diretorias dos dois clubes evidencia a tensão presente no futebol brasileiro e a necessidade de medidas efetivas para promover um ambiente de respeito e cooperação entre as instituições. A expectativa agora é de que as autoridades esportivas tomem as medidas necessárias para evitar que episódios como esse se repitam no futuro.