O zagueiro Joaquim está no foco das atenções do Santos nos próximos meses, com a diretoria do Peixe determinada a manter o jogador em seu elenco pelo menos até o final da disputa da Série B do Brasileirão, apesar do possível interesse do futebol europeu.
Há duas razões principais para o Santos querer dificultar uma eventual saída de Joaquim. A primeira é de natureza esportiva, já que o zagueiro se estabeleceu como titular absoluto desde que chegou à Vila Belmiro no início do ano passado e se tornou uma referência técnica para a equipe, contribuindo para uma das melhores defesas do Campeonato Paulista, ao lado de Gil.
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A segunda razão, e talvez a mais crucial para a diretoria do Peixe, é financeira. Em fevereiro de 2023, o Santos adquiriu 60% dos direitos de Joaquim por 3 milhões de euros (R$ 16,7 milhões na época) do Cuiabá. O objetivo do clube é lucrar com uma possível venda, mas apenas após garantir o acesso à elite do futebol brasileiro.
Desde que chegou ao Santos, Joaquim se destacou no cenário nacional, despertando interesse de clubes como Flamengo, Sporting (POR), Olympiacos (GRE) e Krasnodar (RUS). No entanto, as negociações não avançaram como esperado e, até o momento, o Santos não recebeu uma proposta formal.
A expectativa é que a partir de junho, durante a próxima janela de transferências, o mercado europeu intensifique suas ofertas. Com o Santos na Série B e ciente do desejo de Joaquim de jogar na Europa, a diretoria teme que as propostas recebidas possam não refletir o real valor de mercado do zagueiro.
Nos próximos dias, o Santos planeja uma conversa com Joaquim para apresentar um projeto de valorização. A garantia é de que, caso o jogador decida permanecer no clube para buscar o acesso à elite do futebol brasileiro, uma eventual venda na temporada 2025 será muito mais vantajosa tanto para o clube quanto para o próprio zagueiro.