Ponte Preta e Guarani sofrem problemas de arrecadação após decreto de torcida única

Por: tsp
2 anos atrás em 13 de março de 2024
Foto: Raphael Silvestre


Além de lidar com o problema de ter apenas a torcida local nos “jogos grandes”, Guarani e Ponte Preta enfrentam desafios financeiros devido aos prejuízos causados pela proibição de torcedores visitantes nesses confrontos.


Tanto o Bugre, como a Macaca ocupam posições inferiores no ranking de bilheteria da primeira fase do Paulistão, sendo que o Guarani está em penúltimo no quesito arrecadação, conforme relatado pelo site Sr. Goool. A receita também foi afetada pela ausência do dérbi no primeiro trimestre, deixando de receber o impulso usual.


Durante a primeira fase da competição, a Ponte Preta obteve uma receita de R$ 782 mil em seis partidas no Moisés Lucarelli, com a venda de 32.455 ingressos e uma renda líquida de 60 mil reais. Além disso, o clube irá arrecadar 50% da bilheteria do duelo contra o Palmeiras, que ocorrerá em Barueri, nas quartas de final.


O maior número de torcedores registrado da Ponte Preta neste Paulistão foi na partida contra o São Paulo, onde 10.286 pessoas estiveram presentes para assistir a vitória por 2 a 0 na sétima rodada.


O Guarani, por sua vez, gerou uma receita de R$ 728 mil com a venda de 30.357 ingressos, resultando em uma renda líquida de R$ 60 mil. O maior número de espectadores para o Bugre ocorreu em uma partida sem a presença de visitantes, totalizando 8.008 pagantes no confronto contra o São Paulo, em jogo válido pela décima rodada.


A temporada de 2024 do Paulistão marcou a maior receita já registrada pela Federação Paulista desde a adoção do novo formato da Série A1 há uma década.




O decreto pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, que proíbe a torcida mista nos jogos entre os 4 grandes de São Paulo mais os dois de Campinas, existe desde 2016. Essa lei foi criada após um torcedor morrer depois da partida entre Palmeiras e Corinthians daquele ano.