O meia-atacante e ídolo do São Paulo, Lucas Moura, respondeu perguntas dos repórteres na beira do gramado após a derrota do tricolor contra o Novorizontino, nos pênaltis, em pleno Morumbis. O jogador formado nas categorias de base do clube saiu em defesa do trabalho de Thiago Carpini, afirmando não aprovar o curto prazo que os treinadores recebem para conquistarem algo no Brasil.
“Pra mim, falar em troca de treinador com 2 meses, 14 jogos, no comando, são coisas do futebol brasileiro que eu sou totalmente contra. Temos um ambiente maravilhoso e vamos apoiar porque confiamos muito no trabalho dele”. Disse o atleta que passou mais de dez anos no futebol europeu, sendo comandado por treinadores de grande nome, como Carlo Ancelotti, José Mourinho, Antonio Conte, entre outros.
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Crédito: David Klein/Reuters
É fato que existe imediatismo de resultados no futebol brasileiro, o que na maioria das vezes culmina em pressão de demissão do técnico da equipe, comumente utilizado como bode expiatório de problemas muito mais profundos, como falhas na gestão, atrasos de pagamento e outras questões. Em certos casos, as instituições sofrem demasiada pressão da torcida e da imprensa e se enxergam obrigados a realizar uma mudança no cargo de treinador, mesmo que tivessem uma expectativa boa a longo prazo para o trabalho do comandante da equipe.
Exemplos como Jurgen Klopp no Liverpool e Mikel Arteta no Arsenal mostram que a paciência e um trabalho conjunto de comissão técnica e diretoria podem gerar melhor condições de trabalho para todos no clube e se aproximar de títulos e bons resultados. Mesmo no Brasil, o projeto de Fernando Diniz é uma prova do sucesso dessa combinação. Por agora, o São Paulo segue com Thiago Carpini como treinador para o início de trajetória no Brasileirão e na Libertadores.