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Rodrigo Ferreira exalta camisa do Santos e promete ajudar o clube

Por: tsp
1 ano atrás em 22 de abril de 2024
Foto: Raul Baretta / Santos FC.
Na tarde de sábado (20), o lateral-direito Rodrigo Ferreira estreou oficialmente contra o Paysandu pelo Brasileirão Série B, na Vila Belmiro.

Hoje (22), o clube fez uma coletiva para apresentar mais um reforço, que completou um mês no elenco.

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  • Primeira passagem pelo Santos e retorno à Vila


"Essa minha passagem foi no sub-23 em 2015. Eu atuava pelo Taboão da Serra. Eu meio que vim aqui para fazer uma avaliação aqui no Santos, mas acabei não ficando por conta que, o treinador que estava comigo, foi para outro clube e acabou pedindo para que eu fosse lá trabalhar com ele novamente. Optei por ir lá, por ser um time profissional. E, agora nesse retorno, é enorme felicidade já profissional, mais maduro e um convite do Santos não tem como ser negado, pela grandeza e história do clube."


  • Estreia pelo time com atuação na lateral esquerda


"É motivo de muita honra e alegria, ser grato primeiramente a Deus por essa oportunidade de estar vestindo essa camisa gigantesca do futebol mundial e, assim, poder jogar com essa camisa, independente da posição mesmo sabendo que a minha posição de origem é lateral direito, estou à disposição do professor e do grupo para poder ser útil na lateral esquerda; quando tiver oportunidade na lateral direita, mas desde que seja utilizado para poder fortalecer o grupo ainda mais, nesse nosso retorno à Série A e sabendo das dificuldades, para poder colocar o Santos no lugar onde ele nunca devia ter saído."


  • Mudança no estilo de jogo do Mirassol para o Santos


"Como você citou, eu vim de um clube onde é tem essa característica de jogo, é filosofia do clube, mas aqui eu estou para evoluir e para poder me adequar ao elenco, ao estilo de jogo do professor Carille. Esse tempo de adaptação (30, 40 dias) foi muito útil para mim nesse aspecto para poder estar entendendo o mais rápido possível, o que o professor pede dentro de campo e o que a camisa do Santos sempre espera de nós atletas."


  • Negociação com o Santos e o sentimento de vestir a camisa


"Para falar a verdade, eu soube mesmo uns dois, três dias antes desse convite do Santos para poder estar participando e não pensei duas vezes. Claro que eu tinha um contrato em vigência, têm questões burocráticas a serem resolvidas, mas da minha parte o 'sim' foi de primeira, então eu fiquei muito honrado mesmo e feliz por essa oportunidade, agora depois de estrear, e buscar o objetivo do Santos que é o acesso."


  • Adaptação à cidade de Santos e estado físico do jogador


"Primeiro falar do índio, ídolo aqui do clube. A gente até tem alguns amigos em comum na cidade que ele joga, que é Cotia, minha cidade de nascimento. E sobre a questão física, eu por estar em competição estou bem apto, mas, querendo ou não, esse período de inatividade meio que atrapalha um pouco, você perde um pouco do ritmo de jogo, mas isso com a sequência, se o professor for comigo, ao decorrer dos jogos vai se adaptando, mas estou 100% apto."


  • Passagem pelo Grêmio e oportunidade de carreira no alvinegro praiano


"Sobre o Grêmio: da mesma forma, como foi aqui no Santos, depois de um Paulistão de excelente nível, tanto do grupo quanto do clube como meu individual, eu tive a oportunidade de estar vestindo a camisa do Grêmio em uma situação bem parecida com a do Santos, que é um momento pós queda, que realmente é difícil essa reconstrução. O torcedor está mais chateado, mais magoado, então você pega momentos difíceis e para mi, falando particularmente de performance, foi muito bom no Grêmio. Eu joguei titular mais de 90% das partidas da Série B e, hoje aqui no Santos, eu também quero ter esse número de participações, quero ser importante independente da condição que eu esteja. Esse é o objetivo; primeiro objetivo do clube, é o acesso. A não continuação no Grêmio se deu, por conta de uma lesão que eu tive no ligamento cruzado nas últimas semanas de campeonato, acabei só fazendo a minha recuperação e voltei para o meu clube de origem, que era o Mirassol, no meio do ano passado. E a honra de poder estar jogando uma Série A no ano que vem, se Deus quiser, com a camisa do Santos. Ainda é um campeonato que eu não joguei, mas almejo muito, trabalho muito para isso e quero ter essa oportunidade de vestir essa camisa do Santos na Série A também."


  • Principais características e qualidades do jogador


"Com 29 anos, já tive todo tipo de experiência no futebol brasileiro. Não tive ainda a experiência da Série A, nem campeonatos internacionais, que a gente tem disputado no Brasil, mas, nas outras divisões que nem a Série B (já é a minha quarta Série B), creio que tem um pouco pelo menos de experiência para poder disputar essa competição, entender os jogos como são na Série B e poder mais uma vez ajudar o clube, minha equipe e o nosso treinador para a gente chegar nesse objetivo. Falando um pouco das minhas características, eu particularmente me considero um lateral muito equilibrado, bom na parte defensiva, ofensivo no momento que é necessário sabendo também da característica do Santos, que é um clube de DNA ofensivo. A gente tem que participar bastante da parte ofensiva do clube. Isso também vai da forma com que o jogo pede, da forma com que os adversários se portam dentro de campo, mas a minha característica hoje eu me denomino como um lateral muito equilibrado."


  • Entrada no lugar de Rayner, que não foi bem, e a disputa de vaga


"Essa questão de ir bem ou não não cabe a mim essa análise, é de todo corpo técnico e eu posso falar que estou à disposição, seja na lateral direita, seja na esquerda, eu quero ajudar. O professor precisou contar comigo nesse jogo de estreia na lateral esquerda, entrei, fiz o meu melhor em prol da equipe. Se for na direita para disputar posição com o Chermont e Aderlan também estaria à disposição. Eu estou à disposição do grupo; onde eu for necessário, eu vou entrar e procurar ajudar."


  • Recado para a torcida santista


"Nós vamos fazer o nosso melhor dentro de campo, entregar tudo que temos, tanto na parte técnica e tática para poder alcançar o primeiro objetivo do clube, que, eu mesmo não estando aqui no começo da temporada, eu sei que foi traçado que era o acesso, retornar o Santos para a Série A, é um lugar onde ele não deveria ter saído e tenho certeza de que o torcedor pode contar comigo nessas 37 batalhas que faltam, para a gente conseguir esse objetivo, e coroar o nosso ano com a volta do Santos para a Série A.", finalizou Ferreira.