Na última segunda-feira (27), o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) da Portuguesa se reuniu para avaliar a proposta de um escritório de advocacia especializado em captação de investimentos.
O objetivo principal é buscar recursos para a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube e para um eventual projeto imobiliário no Estádio do Canindé.
A ideia de apresentar o escritório ao COF e buscar sua aprovação foi de um dos membros do conselho. No momento, ainda não há um projeto ou investidor definidos, mas a busca pela viabilidade das iniciativas já está em andamento.
Investidor em sigilo
Segundo apurado pelo portal Net Lusa, a Portuguesa está em negociação com um único investidor, cujo nome ainda não foi divulgado pela diretoria. Aguarda-se a finalização das diligências e a formalização da proposta para a divulgação do nome aos demais membros do clube.
Em março, o presidente Antonio Carlos Castanheira revelou à Folha de São Paulo que existia um investidor interessado na SAF da Portuguesa. Castanheira mencionou que se tratava de um grupo ligado ao futebol com um “fundo importante por trás”.
Grupo Águia
Nas últimas semanas, o nome do Grupo Águia, liderado pelo empresário Wagner Abrahão, ganhou força como possível investidor da Portuguesa.
Segundo o periódico, os planos do Grupo Águia não se limitam ao futebol. A ideia seria adquirir todos os ativos do clube, incluindo o Estádio do Canindé e a sede. Além de reerguer o futebol da Portuguesa, o grupo também pretende desenvolver um empreendimento de lazer no Canindé, inspirado no L.A. Live, em Los Angeles, que abrange uma ampla variedade de espaços, como salões de baile, bares, salas de concerto, restaurantes, cinemas e uma torre residencial.