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Lateral do Monaco sonha em retornar ao Santos

Por: Vinícios Cotrim
1 ano atrás em 20 de junho de 2024
Foto: Nicolas Tucat/AFP
O Santos é internacionalmente reconhecido por revelar bons jogadores para o futebol mundial. Entre as joias está o lateral-esquerdo Caio Henrique, que hoje defende o Monaco, da França, mas ficou marcado pela passagem no Fluminense. Em entrevista ao GE, o defensor  falou sobre o desejo de retornar ao Peixe em um momento da carreira e a satisfação que seria para a família.
"Minha família toda é santista, eu tenho um carinho enorme pelo Santos. Foi muito triste ver o Santos ser rebaixado, jogar a Série B. Agora tento acompanhar um pouco quando dá, assistir aos jogos. O horário, às vezes, não permite. Mas vemos que é um ano de reconstrução. As coisas não são fáceis. A Série B é um campeonato difícil. Até nos últimos jogos o Santos encontrou bastante dificuldade. Acho que tem tudo para subir, voltar para a primeira divisão e não voltar mais para a Série B. É isso que a gente espera", iniciou.

"Acho que até para minha família seria algo muito emocionante. Meu avô sempre acompanhou, me levava todos os dias para Santos. Era uma vontade dele que eu estreasse pelo profissional do Santos. Realizasse esse sonho. Também tinha muito essa vontade, infelizmente por vários motivos, não aconteceu. Mas por que não? Voltar da Europa, poder jogar no Santos com minha família perto, com meus amigos de infância santistas perto. Poderem ir na Vila Belmiro e assistir a um jogo meu? Seria bastante legal"

[caption id="attachment_404550" align="alignnone" width="648"] Caio jogando na base do Santos. Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC[/caption]

Assim como Caio Henrique, poucos jogadores da geração dele de Meninos da Vila despontaram no profissional, mas acabaram dando certo em outros clubes. É o caso de Claudinho, hoje no Zenit, Igor Vinícius, do São Paulo, o zagueiro Robson Bambu, do Braga, e o volante Thiago Maia, jogador do Flamengo.
"Sabemos que o profissional é diferente da base. A dificuldade aumenta, o jogo é mais rápido, a adaptação é mais difícil. Difícil apontar um motivo e afirmar. A diretoria tem que olhar com bons olhos, apostar mais nos jovens e ter mais paciência. No futebol brasileiro não temos paciência com os jovens. Jogador faz dois jogos ruins e a torcida já começa a pegar no pé. Falta um pouco disso, passar mais tranquilidade aos jogadores para eles se desenvolverem no profissional. Se tiver isso, sairão mais jogadores do que ficarão no Santos", comentou.