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Santos vence Ceará e dorme na liderança da Série B

Por: Beatriz Quintino
1 ano atrás em 5 de julho de 2024
Foto: Divulgação / Santos FC


O Santos venceu o Ceará, por 1 a 0, na noite desta sexta-feira (4), pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, em partida realizada no Castelão.


Com gol de Otero, de falta, ainda na primeira etapa, o Santos soma mais três pontos e dorme na liderança do campeonato. Além disso, contando com a segurança de Gabriel Brazão no gol, o Peixe chega ao quarto jogo de invencibilidade sem ser vazado.


Do outro lado, contra o Santos, o Ceará conheceu a sua primeira derrota em casa nesta Série B. Com os mesmos 19 pontos, o Vozão é, momentaneamente, o 10° colocado na tabela. 


 


Primeiro tempo


Logo no primeiro minuto, Saulo Mineiro recebeu na intermediária e arriscou de longe. Gabriel Brazão se esticou e espalmou, salvando o Santos.


O Ceará começou pressionando a defesa adversária. Em seguida, Erick Pulga roubou a bola em direção à área do Peixe. Brazão saiu do gol e conseguiu fazer a defesa nos pés do atacante cearense.




Aos 10 minutos, a primeira grande chance do Santos. Pedrinho desarmou o adversário e tocou para Giuliano, que chutou forte. Richard espalmou, e no rebote, o jogador acabou batendo para fora.


O único gol da etapa saiu aos 23 minutos. Escobar disputou a bola pela esquerda e sofreu falta de Lucas Mugni, proporcionando uma chance para o Santos na bola parada. Na cobrança, Otero marcou um golaço, colocando o Peixe em vantagem.




O Vozão não pareceu se abalar com o gol adversário, e seguiu pressionando o time da Vila. Aos 30 minutos, Lucas Mugni deu um grande passe para Erick Pulga na área. Gabriel Brazão saiu do gol e se esticou para tocar na bola antes da chegada do atacante do Ceará. Logo em seguida, Aylon também teve sua tentativa interrompida pelas mãos do goleiro santista.


Ainda na primeira etapa, o Peixe perdeu Giuliano por lesão, complicando as ações ofensivas da equipe.


Assim, o Ceará quase conseguiu o empate nos acréscimos. Lucas Mugni cobrou falta na área para Saulo Mineiro finalizar, mas Brazão, mais uma vez bem posicionado, espalmou para evitar o gol.


 


Segundo tempo 


O Ceará dominou a posse de bola no início do segundo tempo. No entanto, aos nove minutos, foi o Peixe quem teve uma boa chance de ampliar o placar. Escobar cobrou escanteio na área e a bola sobrou para Gil, que finalizou fraco, mas fez Richard se esticar para evitar o gol.


No lance seguinte, o Vozão pediu pênalti após a queda de Aylon dentro da área, mas o árbitro de vídeo revisou o lance e manteve a decisão de campo de seguir o jogo.


Aos 16 minutos, o Santos ficou com um jogador a menos. Na dividida de bola, Rodrigo Ferreira acertou somente Saulo Mineiro e foi expulso. Com um jogador a mais, o Ceará aumentou a marcação e pressionou.


Apesar da pressão adversária, o Santos segurou as pontas na defesa e conseguiu criar uma boa oportunidade. Apaziguando a pressão do Vozão, Pedrinho avançou pela direita com liberdade, escapou da marcação e finalizou para defesa de Richard.


Aos 34 minutos, após uma bola na área do Santos, Aylon caiu em disputa com JP Chermont e o árbitro marcou pênalti por falta dentro da área. No entanto, o lance foi analisado pelo VAR, que chamou o árbitro Emerson Ricardo de Almeida Andrade para revisão. Após a conferência, o árbitro percebeu o erro e anulou a marcação.


Continuando a buscar o empate, aos 45 minutos, Caio Rafael arriscou de fora da área, mas Brazão fez a defesa segura. Antes do fim da partida, o Ceará ainda teve David Ricardo retirado de ambulância do estádio após um choque com o goleiro santista.


Mesmo com muitas chegadas e muita pressão do Ceará, o Santos conseguiu segurar o resultado a seu favor, mesmo jogando com um a menos por grande parte da segunda etapa.


 


Escalações


 


Santos: Gabriel Brazão; Aderlan, Gil, Jair e Escobar; Sandry, Diego Pituca e Giuliano; Pedrinho, Furch e Otero. Técnico: Fábio Carille.


Ceará: Richard; Rafael Ramos, Matheus Felipe, David Ricardo e Matheus Bahia; De Lucca e Lourenço; Erick Pulga, Lucas Mugni, Aylon e Saulo Mineiro. Técnico: Léo Condé.