O Santos realizou uma nova operação de antecipação de receitas, levantando R$ 18 milhões junto ao banco Daycoval. Essa é a segunda vez no ano que o clube recorre a essa medida, somando R$ 38 milhões com a antecipação feita em julho.
Mesmo com as vendas de jogadores que geraram mais de R$ 200 milhões em 2024, a situação financeira do clube continua delicada, uma vez que essas transações são parceladas, dificultando o fluxo de caixa imediato.
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A diretoria, liderada por Marcelo Teixeira desde janeiro, tem enfrentado um cenário complicado, agravado pelo déficit herdado da administração anterior. Parte das receitas obtidas com as vendas de atletas foi direcionada para o pagamento de dívidas antigas e para evitar punições, como o transferban, que impede a contratação de jogadores.
A antecipação recente foi crucial para que o Santos conseguisse honrar compromissos financeiros, como salários, e evitar uma crise maior, já que havia risco de inadimplência em setembro.
A diretoria agora aposta em novas negociações para estabilizar o caixa. As vendas de Ângelo e Marcos Leonardo, que estão sendo negociados por seus clubes europeus com o Mundo Árabe, podem render lucros ao Santos por ser o clube formador dos atletas. Além disso, o clube também espera uma fatia da negociação de Arthur Gomes, que foi vendido do Cruzeiro para o Dínamo de Moscou.