O Santos venceu o América-MG, no último domingo, e seguiu na cola do líder Novorizontino. Apesar do resultado positivo, a atuação não convenceu o torcedor do Peixe, que é acostumado com jogos ofensivos e bastante gols. Após o duelo, o técnico Fábio Carille falou sobre a pressão que existe no trabalho e relembrou um momento da primeira passagem pelo clube.
“Quero lembrar de uma situação que aconteceu em 2021 comigo. Eu chego para o segundo turno do Brasileiro e nos cinco primeiros jogos eu fiz um ponto. Na pandemia, não tinha tempo para treinar. Estreei numa sexta e já tinha jogo segunda, quinta. Era assim. Nossa primeira vitória foi mais ou menos dessa forma, contra o Grêmio. Um gol do Palha nos últimos minutos. Um jogo tenso. Hoje era um jogo tenso por conta dos nossos últimos resultados, mas a equipe mostrou personalidade”, comentou o treinador.
Depois disso, Carille afirmou que está respaldado pela diretoria do Santos. O presidente Marcelo Teixeira confirmou a afirmação antes mesmo disso, alegando que não existem alternativas no mercado para alcançar o objetivo do Santos na competição.
“O externo eu não consigo controlar. O interno estou bastante tranquilo. Terminou o jogo da Ponte, o presidente estava nos Estados Unidos e me ligou. Ficamos minutos conversando. Com o Gallo, com o Paulo, com o Marcelinho que também estava presente. O externo eu não escuto, não leio, não falo. O interno está muito controlado. Gostam do trabalho. Se não gostassem já estaria fora”, completou Fábio Carille.