O técnico Pedro Caixinha, do Red Bull Bragantino, comentou o empate por 1 a 1 contra o Juventude, em partida válida pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado deixou o Braga com 33 pontos, ocupando provisoriamente a 11ª posição na tabela. No entanto, a equipe corre o risco de perder posições e se aproximar da zona de rebaixamento conforme o andamento da rodada.
Caixinha enfatizou que o foco deve estar em subir na classificação, com a equipe encarando os dez jogos restantes como verdadeiras finais. Ele destacou a importância de manter uma postura proativa durante os 90 minutos e criticou a falta de intensidade no início do segundo tempo, que resultou no gol do Juventude. Mesmo assim, o técnico elogiou a capacidade de reação da equipe, que lutou até o fim e foi premiada com o empate
“Nós temos que olhar sempre para cima. Nunca olhamos para baixo e não é agora que vamos fazer. Nosso entendimento é sempre olhar para cima. Sempre querer fazer mais, sempre correr atrás daquilo que são os nossos objetivos. Faltam dez jogos e temos que encará-los como dez finais. Aquilo que é nossa proatividade e a nossa forma de encarar cada minuto desses dez jogos tem que ser diferente dentro daquilo que foi a nossa entrada nesse segundo tempo. Esses detalhes podem fazer a diferença. Ter que correr atrás é totalmente diferente, o desgaste é maior, seja físico e emocional. A capacidade da equipe reagir tem sido evidente. Não é o que queremos, mas vamos trabalhar para que a equipe tenha uma resposta proativa do início ao fim do jogo”.

Juventude e Red Bull Bragantino empataram em 1 a 1 – Foto: Ari Ferreira / RB Bragantino
Apesar do resultado não ser o desejado, o treinador ressaltou que, dadas as circunstâncias, o time precisa aceitar o ponto conquistado e seguir trabalhando para melhorar o desempenho.
“Penso que há um ponto, um momento fundamental, neste jogo ao nosso desfavor: a forma como entramos no segundo tempo. Entramos muito desligados, entramos muito pouco intensos como equipe. Curiosamente, neste momento sofremos um gol em um lance mais tradicional do Juventude. Uma virada longa, a bola chega na lateral e a bola entra na área. Estivemos desatentos no lançamento, estivemos desatentos para defender essa virada, defender o centro e, na última instância, defender o jogador que acabou fazendo o gol. Isso nos obrigou a repensar o jogo. Precisávamos ter mais dinâmica no meio. Tivemos também que dar mais verticalidade por fora e tivemos que ter mais presença para soltar o Sasha. A equipe acreditou até o fim, fez o esforço e foi premiada com o empate. Não é aquilo que nós queríamos, mas, dadas as circunstâncias do jogo, temos que acabar aceitando”.
O Bragantino volta a campo no próximo sábado, 5 de outubro, contra o Palmeiras, às 16h30, no estádio Nabi Abi Chedid, em busca de uma vitória importante para se distanciar da zona de perigo na tabela.