Na última quinta-feira (24), o Corinthians empatou com o Racing-ARG por 2 a 2 na Neo Química Arena, no primeiro jogo das semifinais da Copa Sul-Americana. Com uma atuação mais dominante no primeiro tempo, mas sem o mesmo ímpeto na segunda etapa, o Timão perdeu a chance de garantir vantagem para a partida de volta, na Argentina. Yuri Alberto foi o destaque ao marcar os dois gols do Alvinegro.
O resultado expôs uma preocupação crescente com a defesa corinthiana, que tem mostrado vulnerabilidade nas últimas semanas. Desde o clássico contra o São Paulo, no final de setembro, o Corinthians entrou em campo seis vezes e sofreu um total de dez gols, mantendo uma média elevada de 1,67 gol por jogo.
Neste período, a defesa só conseguiu segurar o placar uma vez, no empate sem gols contra o Flamengo pela Copa do Brasil, que acabou eliminando o Corinthians da competição. Nos demais jogos, a equipe sofreu dois ou mais gols em quatro partidas, vencendo apenas uma delas – a goleada sobre o Athletico-PR por 5 a 2 no Brasileirão.
Comparando com o período anterior, entre 1º e 24 de setembro, a diferença de desempenho é clara: o Corinthians sofreu apenas quatro gols em seis jogos, com uma média de 0,66 gol por partida. Além disso, venceu cinco desses confrontos, sem sofrer gols em três deles. Essa oscilação na solidez defensiva preocupa, especialmente diante da necessidade de um bom desempenho na partida de volta contra o Racing, marcada para a próxima quinta-feira, 31, em Avellaneda.
Foto: Reprodução/X Conmebol
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