Ramón revela blindagem de elenco em meio à crise política

Por: Neila Gonçalves
11 meses atrás em 2 de dezembro de 2024
Foto: Rodrigo Coca / Corinthians


O Corinthians atingiu uma sequência de sete vitórias consecutivas no Brasileirão, firmando-se na briga por uma vaga na Libertadores. Após a vitória por 4 a 2 contra o Criciúma no último sábado (30), a equipe chegou aos 50 pontos e, momentaneamente, ocupa uma posição no G8. Apesar do sucesso esportivo, os bastidores do clube estão marcados por um cenário de crise política.




O técnico Ramón Díaz abordou a situação em entrevista coletiva no Estádio Heriberto Hülse, enfatizando que o grupo está cego dos problemas externos:


“Nós tivemos um objetivo muito claro: tirar o Corinthians da zona de rebaixamento. Isso foi um trabalho em conjunto, tanto do presidente quanto do executivo e dos jogadores. Nos cegamos porque é a única forma.”


A declaração veio em meio ao contexto de uma votação no Conselho Deliberativo , que decidirá na próxima segunda-feira (2) sobre o impeachment do presidente Augusto Melo . A gestão é acusada de irregularidades no caso “Vai de Bet”, além de atrasos na prestação de contas do terceiro trimestre.


Apesar das dificuldades, o elenco alvinegro tem demonstrado apoio a Augusto Melo. Por meio das redes sociais, os jogadores se posicionaram contra a votação do impeachment. A torcida também mostrou solidariedade ao presidente durante a partida contra o Criciúma, entoando cânticos como “não vai ter golpe” ao final do jogo.


Dentro de campo, o Corinthians tem mais dois compromissos fundamentais na reta final da temporada. O próximo jogo será na terça-feira (03), contra o Bahia, na Neo Química Arena, em confronto direto por uma vaga na Libertadores. A última rodada será fora de casa, contra o Grêmio , que também disputa posições na tabela.


O técnico Ramón Díaz destacou a união do grupo para superar as adversidades:


“Nunca deixamos de trabalhar e confiar no grupo de jogadores. Estivemos todos juntos para cumprir o mesmo objetivo no prol do Corinthians.”