O treinador do time Sub-20 da Ponte Preta, Edson Boaro, falou sobre as expectativas para a disputa da Copinha de 2025. A estreia das Crias da Macaca está marcada para o dia 4 de janeiro, às 13h, contra o Cuiabá. Confiante na preparação da equipe, Boaro destacou o equilíbrio técnico e tático alcançado nos últimos meses.
“Esse ano é o terceiro ano que eu disputo a Copa São Paulo. Acredito que estamos mais equilibrados do que nas competições passadas, estamos melhor nas partes física, técnica e tática. Acho que vamos colher bons frutos nessa Taça São Paulo, já enfrentando a primeira equipe, que é o Cuiabá. Acredito que podemos vencer esse jogo, o que será um passo muito importante para a classificação. Precisamos encarar o jogo como decisivo para nossas pretensões”, analisou o técnico.
A Ponte estará sediada em Santa Fé do Sul e compõe o Grupo 2, ao lado de Santa Fé-SP, Cuiabá e Iape-MA. Boaro ressaltou os desafios da primeira fase, considerando o clima e o horário das partidas.
“Sem desprezar os adversários, o Santa Fé, jogando em casa, tem a força do seu torcedor e da sua cidade. Não será fácil. Nenhum jogo é fácil, sendo disputados às 13h, sob temperaturas muito altas. Teremos que ter bastante cuidado e utilizar todos os jogadores disponíveis na competição. Isso será essencial, pois a parte física será bastante exigida”, comentou Boaro.
Na edição anterior da Copinha, a Macaca chegou à terceira fase, sendo eliminada pelo Athletico-PR. Agora, o treinador demonstra otimismo com o desempenho do elenco para a atual temporada.
“Estou muito satisfeito com o que temos apresentado. Tenho certeza de que faremos uma boa Copa São Paulo. Os meninos estão muito motivados e empolgados com a possibilidade de realizar uma grande campanha. Sabemos que a Ponte Preta precisa dar alegrias ao seu torcedor”, afirmou.
Além das expectativas esportivas, Boaro destacou a importância da Copinha para o desenvolvimento de novos talentos, fundamentais para o futuro do clube.
“A Ponte necessita muito formar jogadores para que o clube profissional contrate o menor número possível de atletas no futuro. O objetivo maior, hoje em dia, é alimentar o profissional com jogadores. Infelizmente, os últimos anos não têm sido bons. Mas estamos no caminho certo. Acredito que, após essa Copa São Paulo, pelo menos cinco jogadores estarão no profissional, compondo o elenco para a Série C e complementando o grupo de 30 atletas necessário para uma competição importante”, avaliou o treinador.
Bicampeã da Copinha nos anos de 1981 e 1982, o treinador e ex-jogador da Ponte, comentou sobre a busca por resgatar a tradição do time campineiro na formação de jogadores.
“A Ponte Preta deve retomar a tradição de formar talentos que tragam não apenas retorno esportivo, mas também financeiro, para que o clube continue alcançando seus objetivos. Isso é o que nosso torcedor merece”, pontuou.
Sobre a análise individual dos jogadores, Boaro preferiu valorizar o coletivo da Ponte Preta.
“Sobre destacar algum jogador, é difícil apontar apenas um. Muitas vezes, você espera que um se destaque, mas é o momento de outro. Temos um grupo muito bom, novo, com jogadores prontos para crescer. Apesar de não ser possível levar todos os atletas, estamos levando 30 jogadores bem preparados. Acredito mais na força do conjunto do que na individualidade.”
