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Caso de racismo é denunciado em jogo da Copinha

Foto: Reprodução

Publicados 2 meses atrás em 6 de janeiro de 2025
Por: Bruno Rys Colesanti

Uma denúncia de um suposto caso de racismo ocorrido na partida entre América-RJ e Itapirense pela Copa São Paulo de Futebol Júnior, em Itapira, movimentou o fim de semana da competição. 

O jogador João Pedro, do América-RJ, denunciou que foi chamado de “macaco do c…” por Marcus Vinicius, atleta da Itapirense, após o apito final. A ofensa foi registrada tanto em boletim de ocorrência quanto na súmula do árbitro Elder Patrick Dantas.

O caso gerou ampla repercussão, com manifestações das partes envolvidas. O América-RJ, em nota oficial, repudiou o ocorrido e afirmou que “o racismo não tem lugar no esporte nem em nossa sociedade”, pedindo “medidas severas contra os responsáveis”. 

A Federação Paulista de Futebol também se pronunciou, declarando que “a Copinha é uma competição democrática, sem espaço para preconceito”, e prometeu acompanhar o caso para garantir punições rigorosas.

A Itapirense, por sua vez, afirmou que não conseguiu identificar o incidente pelas imagens analisadas, mas destacou que “racismo é uma acusação gravíssima e intolerável”. O clube defendeu uma apuração rigorosa e reiterou ser contra qualquer forma de discriminação, ressaltando seu compromisso com respeito e igualdade.

O caso foi registrado na Delegacia Seccional de Mogi Guaçu, cidade próxima a Itapira, e será investigado pelo delegado Matheus Oliveira Lima. 

 

Nota oficial do América-RJ

“Estamos profundamente consternados com o episódio de racismo ocorrido contra um atleta do America durante a nossa primeira partida na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2025.

O racismo não tem lugar no esporte nem em nossa sociedade. Repudiamos veementemente qualquer ato discriminatório e estamos comprometidos em garantir que medidas severas sejam tomadas contra os responsáveis.

O futebol é um esporte que deve unir as pessoas, independente de raça, cor ou origem. Vamos continuar a lutar por um ambiente mais justo, inclusivo e respeitoso para todos. Contamos com o apoio de todos para erradicar o racismo do nosso esporte e da nossa vida”.

Nota oficial da Itapirense

“A Sociedade Esportiva Itapirense vem a público se manifestar sobre as acusações de racismo envolvendo um de nossos atletas na partida realizada no dia 04/01 contra o América-RJ, válida pela primeira rodada da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Após o término da partida, fomos informados pelo delegado responsável pela sede de Itapira que um dirigente do América-RJ relatou um episódio de injúria racial contra um de seus atletas, supostamente cometido por um jogador da nossa equipe. Segundo os relatos, o incidente teria ocorrido no final do jogo, quando um jogador do América estava caído no gramado.

Ressaltamos que, ao analisarmos as imagens mencionadas, não identificamos o lance descrito. Contudo, como o racismo é uma acusação gravíssima e intolerável, solicitamos que os fatos sejam apurados com rigor e que as provas sejam apresentadas, para que se faça justiça e não haja espaço para equívocos.

A Sociedade Esportiva Itapirense é contra qualquer forma de discriminação e possui, em seu elenco, inúmeros atletas negros, com os quais mantemos diálogos constantes sobre o combate ao racismo no futebol. Reforçamos que atitudes discriminatórias não são toleradas em nosso clube e que aplicamos punições severas quando comprovações ocorrem.

Nos solidarizamos com o atleta envolvido e reiteramos nosso compromisso com o respeito e a igualdade dentro e fora de campo. Aguardamos a apuração dos fatos e confiamos que as autoridades competentes conduzirão o caso de forma justa e transparente.

Sociedade Esportiva Itapirense”.

Nota oficial da FPF

“A Federação Paulista de Futebol foi informada pelos oficiais da sede de Itapira, da Copa São Paulo Sicredi 2025, que um atleta do América-RJ relatou ter sido vítima de ato racista na partida contra a Itapirense, neste sábado (4).

Prontamente, o diretor de jogo levou o caso para a Polícia Militar. O caso também será encaminhado à Justiça Desportiva, para que sejam tomadas todas as medidas cabíveis.

A FPF acompanhará o caso para que as punições sejam aplicadas de forma rigorosa, bem como dará todo suporte necessário para o atleta e ao América-RJ.

A Federação Paulista de Futebol não tolera quaisquer atos racistas ou discriminatórios.

A Copinha Sicredi é uma competição democrática, de respeito e alegria, sem espaço para preconceito de qualquer tipo”.

 

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