João Pinheiro / Agência MirassolO Mirassol sofreu sua primeira derrota em casa para a Ponte Preta e chegou ao terceiro jogo sem vitória no Paulistão. O técnico Eduardo Barroca analisou o desempenho da equipe, elogiou a Ponte Preta e assumiu a responsabilidade pela escolha de Iury Castilho para a cobrança do pênalti, defendido por Diogo Silva no início do segundo tempo.
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“Acho que as duas equipes jogaram dentro de suas características. Foi uma partida interessante pelo que as duas equipes vêm fazendo na competição. A Ponte Preta vem de um bom momento, com três vitórias seguidas, e conseguiu a quarta agora. É um time que defende muito bem e dá poucas possibilidades de espaço, tanto pelo meio quanto pelos lados, e tem boa imposição física. A Ponte não tem a melhor defesa à toa, é um mérito do Alberto (Valentim, técnico) e seus jogadores. Nossa equipe respeitou aquilo que estamos fazendo durante a competição, buscando a vitória desde o início. Talvez por isso a gente tenha tomado o segundo gol.”
Sobre a cobrança de pênalti, Barroca destacou a confiança em seus jogadores e assumiu a responsabilidade pela escolha do batedor.
“Sobre o pênalti, a gente tem alguns jogadores com capacidade de cobrar. O Iury tinha cobrado contra o Santos e converteu, o Reinaldo também fez contra o São Bernardo, e o Leo Gamalho bateu no último jogo e converteu. Então o Iury tem minha total confiança, era um dos meus batedores e a responsabilidade é minha. Eu dou confiança aos jogadores escolhidos por mim, dou a liberdade de bater se estiverem se sentindo à vontade. Então o Iury está ali para isso mesmo. A defesa do Diogo é responsabilidade minha, e a dor da derrota não pode tirar aquilo que a gente está tentando construir.”
Apesar das dificuldades enfrentadas contra adversários mais fechados, o treinador valorizou a campanha do Mirassol e a pontuação conquistada até agora.
“A gente tem enfrentado desde o início da competição adversários com uma proposta mais fechada e a nossa equipe tem um DNA diferente, de procurar jogar, se impor com embasamento técnico. Não temos um time de tanta imposição física, é mais imposição técnica, e foi desse jeito que conseguimos as vitórias na competição. Temos visto poucas equipes no campeonato com a nossa pontuação, incluindo times de Série A.”
O comandante do Mirassol também projetou o duelo contra o Novorizontino na próxima rodada e destacou as dificuldades que o time pode encontrar.
“Será um jogo difícil. A equipe do Novorizontino tem uma boa coletividade, o Eduardo (Baptista, técnico) está lá há um bom tempo. Vai ser dureza, um time de imposição física que também faz a linha de cinco, e a gente vai ter que encontrar soluções para buscar crescimento na competição, garantir matematicamente nosso time na próxima fase e chegar à fase eliminatória o mais pronto possível.”
Agora o Mirassol terá alguns dias de descanso e entra em campo novamente apenas na segunda-feira, às 20h, no estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte.