Em mais um episódio da Exclusiva TSP no nosso canal no YouTube, entrevistamos o artilheiro da Série A3 do Campeonato Paulista, Gui Salles. O atacante do Monte Azul marcou 7 gols em 8 jogos e vem sendo um dos grandes responsáveis pela boa campanha do AMA no torneio. No nosso bate-papo, o camisa 9 falou sobre a trajetória da sua carreira, o trabalho do treinador Kinho Forgiarini, a expectativa de jogar a Série D e mais.
Para começar, nos contou sobre os clubes que passou desde a base até o profissional até chegar em Monte Azul.
“Eu comecei no Maringá, na base. Aí fui promovido ao profissional. Disputei alguns jogos e logo em seguida fui emprestado para o Curitiba para jogar o Aspirantes. Voltei para o Maringá, disputei mais um Paranaense. Depois fui emprestado para o C&N na Série B. Aí voltei para o Maringá novamente. Joguei outro Paranaense e fui emprestado para o Cascavel. Em vez de voltar para o Maringá após o Cascavel, eu tive a oportunidade de vir aqui para o Monte Azul. Disputei há dois anos passado e a Copa Paulista. E estou agora aqui no Paulistão de novo.”
A atual temporada já é a mais artilheira da carreira do centroavante como profissional. No ano passado, fez 6 gols em 22 jogos nas campanhas do Paulistão e da Copa Paulista.
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Na sequência, quando questionado sobre a mudança de exigência no clube por conta da participação no Brasileirão da Série D, afirmou:
“Cobrança sempre tem. O Clube era centenário e ainda não tinha disputado, conseguimos esse acesso e fica aquela cobrança de disputar uma Série B e tentar esse acesso que é o tão sonhado objetivo.”
O professor Kinho Forgiarini
Depois de bater o Votuporanguense na final da Copa Paulista, o Monte Azul optou por disputar a Série D e “deixou” a vaga da Copa do Brasil com o CAV. No título, o treinador do Azulão era Alemão, ex-jogador do Santos que assumiu o time no meio do mata-mata da competição. O novo treinador, Kinho Forgiarini, é jovem e aos 41 anos tem o time do interior paulista como seu segundo clube que treina na categoria principal na carreira.
Kinho foi auxiliar técnico até chegar no Camboriú, onde passou por diferentes categorias de base até treinar o profissional. Abordamos Gui sobre o trabalho do comandante e essa foi a resposta:
“O trabalho dele é muito bom, ele se dá bem com todos os jogadores, procura sempre estar conversando, sempre estar entendendo o lado do atleta, e isso é muito importante. E aqui no Monte Azul a gente tem um modelo de jogo já estabelecido pela diretoria, então a gente sempre adapta e tenta dar o melhor dentro de campo.”
O assunto foi aprofundado, perguntando sobre o tal modelo de jogo da diretoria:
“É mais ou menos assim, né, que a diretoria tem um modelo de jogo que é a marcação individual. Aí o Kinho trabalha em cima desse modelo de jogo da diretoria, sabe? Por isso que no jogo você vê sempre nós lá em cima e sempre buscando esse confronto individual.”
É possível perceber esta tendência ao assistir os jogos do Azulão. A equipe ocupa atualmente o 4º lugar da Série A3 com apenas uma derrota na competição. Assista a entrevista na íntegra!