Na tarde desta sexta-feira (7), a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, fez um pronunciamento cobrando providências da Conmebol após atos racistas dirigidos ao atacante Luighi, do sub-20 do clube, durante a partida da Copa Libertadores da categoria. Leila expressou preocupação com a falta de resposta da Confederação Sul-Americana de Futebol, após tentar contato direto com o presidente da entidade, Alejandro Domínguez.
Tentativa de contato com a Conmebol
Leila revelou que tentou entrar em contato por telefone com Domínguez, mas até o momento não obteve retorno. Mesmo assim, a presidente do Palmeiras se mostrou otimista quanto a um possível retorno durante a tarde e não descartou a opção de viajar até o Paraguai para resolver a situação pessoalmente.
“Os advogados do Palmeiras estão avaliando todas as possibilidades para responsabilizar os culpados. Eu acredito que vou conseguir falar com o Alejandro hoje, e, caso necessário, irei até o Paraguai para tratar disso. Eu não deixo nada sem ação. Tenho a atitude de ir até o fim”, afirmou Leila.
Agressões racistas durante a partida
O caso de racismo ocorreu durante o confronto entre Palmeiras e Cerro Porteño pela Copa Libertadores sub-20. Durante o jogo, um torcedor do time adversário, enquanto segurava uma criança no colo, fez gestos imitando um macaco em direção a Luighi, que se dirigia ao banco de reservas. Além disso, o jogador também foi alvo de uma cusparada.
Posicionamento do Palmeiras e compromisso com justiça
O Palmeiras se manifestou oficialmente, repudiando os atos de racismo e destacando que tomará todas as medidas possíveis para garantir que os responsáveis sejam punidos. Em um trecho de sua nota, o clube afirmou: “Racismo é crime! E a impunidade é cúmplice dos covardes. As suas lágrimas, Luighi, são nossas! A família Palmeiras tem orgulho de você.”
O episódio gerou grande revolta, e o Palmeiras se comprometeu a buscar justiça, não medindo esforços para que os envolvidos enfrentem as consequências legais de seus atos.