Palmeiras reforçará segurança contra o Cerro na Libertadores

O Palmeiras aumentará a segurança para a delegação que enfrentará o Cerro Porteño, no Paraguai, pela fase de grupos da Libertadores. A medida surge devido ao clima tenso entre os clubes, após episódios de racismo envolvendo torcedores do time paraguaio e a falta de punição por parte da Conmebol.

Medidas de segurança e luta contra o racismo

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, destacou a importância de combater o racismo no futebol. Ela afirmou que o clube tomará precauções, mas frisou que a luta vai além de um simples confronto esportivo. “Não é um problema do Palmeiras contra o Cerro, mas uma luta contra o racismo. Vamos tomar precauções, mas esperamos que a Conmebol consiga garantir que o jogo aconteça de maneira tranquila”, disse Leila.

A resposta firme de Leila Pereira

Leila também criticou a falta de ações da Conmebol em relação aos casos de racismo e declarou que o Palmeiras não teme represálias na competição. “Não tenho medo de que o clube seja prejudicado, pois estamos lutando pelo que é certo. Ninguém pode ser contra o combate ao racismo”, afirmou, reforçando sua postura firme em defesa dos atletas e torcedores.

Reação à resposta de Alejandro Domínguez

Após Leila sugerir que os clubes brasileiros deixem a Conmebol e sigam para a Concacaf, o presidente da entidade sul-americana, Alejandro Domínguez, reagiu de forma irônica. Leila respondeu com firmeza: “Não temos nada contra a Conmebol, mas contra as atitudes da entidade em relação ao racismo. A falta de punições severas só perpetua o problema”, afirmou.

Expectativa para a estreia na Libertadores

O Palmeiras estreará na Libertadores em 3 de abril contra o Sporting Cristal, no Peru, e, antes de enfrentar o Cerro Porteño no Paraguai, receberá o time no Allianz Parque em 9 de abril. Leila reafirmou o compromisso do clube em punir rigorosamente qualquer ato racista em seus domínios. “Aqui, o racismo será punido com seriedade. Não podemos ser hipócritas”, concluiu.