Aposte na bet nacionalAposte na bet nacional

Leila pereira sai em defesa do fair play financeiro

Por: Pedro César Lélis
6 meses atrás em 25 de março de 2025
Cesar Greco/Palmeiras


A reeleição de Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF até 2030 reacendeu um debate importante para o futebol brasileiro: a necessidade da implementação do fair play financeiro. Leila Pereira, presidente do Palmeiras, foi enfática ao defender regras mais rígidas para garantir equilíbrio nas competições nacionais.



Defesa de um futebol mais justo


Leila destacou que o Palmeiras cumpre rigorosamente seus compromissos financeiros e cobrou o mesmo dos demais clubes. Segundo a dirigente, muitas equipes atrasam pagamentos de imagem e transferências de jogadores, mas continuam competindo em igualdade de condições. Para ela, isso cria uma distorção injusta no campeonato.


“O Palmeiras paga em dia seus compromissos, mas exigimos que os outros também façam o mesmo, inclusive quando se trata de débitos conosco”, afirmou.



Críticas ao desequilíbrio financeiro


A presidente do Verdão apontou que o verdadeiro problema de desiquilíbrio no futebol brasileiro não está no tipo de gramado, mas na falta de critérios financeiros sérios.


“Clubes que pagam em dia são prejudicados por outros que não honram seus compromissos. Isso precisa ser discutido com urgência. Não é o gramado sintético que cria o desequilíbrio nas competições, e sim a falta de fair play financeiro”, declarou.



Modelo europeu como referência


O fair play financeiro, amplamente utilizado em ligas europeias, busca garantir a sustentabilidade dos clubes a longo prazo, evitando déficits excessivos e assegurando que os investimentos estejam alinhados à capacidade de pagamento. No Brasil, o tema ainda engatinha. Em setembro do ano passado, a Comissão Nacional de Clubes iniciou as discussões sobre a sua implementação, com participação do Palmeiras.





Compromisso com a luta pela regulação


Apesar dos desafios para avançar na pauta, Leila Pereira garantiu que continuará pressionando por mudanças.


“Sei que é difícil, porque clubes devedores naturalmente não vão querer. Ninguém diz que é contra, mas também não tomam decisão. A forma de não fazer é enrolar, mas nós não vamos desistir”, concluiu a presidente palmeirense.


O tema segue em pauta e promete ganhar ainda mais força nos próximos anos, com o Palmeiras na liderança pela implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro.