O Red Bull Bragantino foi derrotado pelo Fluminense por 2 a 1 neste domingo, dia 6, no Rio de Janeiro, pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Massa Bruta sofreu o gol da derrota no final do jogo e volta para Bragança Paulista ainda sem vencer na competição.
Em coletiva após o duelo, o treinador do Bragantino, Fernando Seabra, falou sobre a atuação do Braga e o contraste entre o primeiro e o segundo tempo.
“Entendo que a equipe teve coragem e personalidade para buscar jogar, colocar a bola no chão e, em alguns momentos, conseguiu quebrar essa pressão do Fluminense. Mas, além da falta de criatividade, faltou agressividade para conseguir terminar as jogadas com objetividade. Foi um primeiro tempo que não nos agradou, mas que mostrou o caminho, porque nossas vantagens estavam muito claras. Eu senti pouca competitividade e imposição nesses duelos, em que deveríamos ter tido mais imposição. Me pareceu que estávamos fazendo um jogo frio ou respeitando demais, até individualmente, não só coletivamente. E isso acabou nos diminuindo como equipe e enquanto potencial de jogo ofensivo e defensivo. Fizemos um primeiro tempo praticamente estéril”, começou o comandante.
2º tempo
“Foi chamada a atenção no intervalo para esses pontos, além de alguns ajustes. E entendo que a equipe voltou melhor no segundo tempo, antes mesmo das trocas. Conseguimos ser agressivos na pressão, entrar mais vezes na área, não só construindo de trás, mas roubando a bola. Empatamos o jogo e tivemos ele na nossa mão, mas fomos infelizes com as escolhas. Acho que nos empolgamos com a possibilidade da vitória, de estar melhor, e precipitamos uma série de decisões e ações com a bola, que deixaram o jogo aberto. E o Fluminense conseguiu gerar um ataque que proporcionou o escanteio e, na bola parada, tivemos uma desatenção que gerou o rebote. Sobretudo, um segundo tempo muito bom, com a postura que esperamos da equipe sempre”, complementou Seabra.
Gol no final do jogo
Além disso, Fernando Seabra explicou a jogada do gol que deu a vitória ao Fluminense e onde a equipe errou, dando brecha para que o tento saísse.
“O Fluminense é uma equipe que tem bons cabeceadores e que faz bons bloqueios. Nós nos preparamos para conseguir escapar desses bloqueios e atacar os jogadores que sobem na bola. Eles acabaram tendo um cabeceio muito livre e alguns mais no limite, e isso estava preocupando, porque erramos o bloqueio. A bola do segundo tempo é diferente, depois de tantas substituições, uma batida aberta no segundo pau. É uma situação padrão, em que os jogadores que estão no primeiro pau têm que se preparar para a bola que volta, fazendo a cobertura, e naquele momento saímos andando para frente. O único jogador que fez a cobertura foi o Guzmán. Ele salvou o gol, mas o rebote ficou livre, porque os jogadores do primeiro pau andaram para frente e não fizeram a diagonal para defender a bola que volta”, falou o treinador do Bragantino.
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