Com apenas quatro rodadas disputadas, a edição de 2025 do Campeonato Brasileiro já registra a demissão de três treinadores, mantendo a tradição de pouca paciência dos clubes com seus comandantes. A tendência, mais uma vez, reforça o ciclo de instabilidade que permeia o futebol nacional.
Até o momento, Mano Menezes, Pedro Caixinha e Gustavo Quinteros foram demitidos, respectivamente, do Fluminense, Santos e Grêmio.
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Na contramão dessa realidade está o Palmeiras. Desde novembro de 2020, quando Abel Ferreira assumiu o comando técnico, o clube mantém uma estabilidade rara no cenário brasileiro. Entre os 12 clubes considerados mais tradicionais do país (o chamado G-12), o Verdão é o único que não trocou de treinador nesta década.
Enquanto o Palmeiras preza pela continuidade, outras equipes apresentam altos números de mudanças. Com a recente saída de Pedro Caixinha, o Santos chegou a 11 treinadores desde 2021, igualando o Vasco na liderança do ranking de trocas entre os times do G-12.
O Grêmio, por sua vez, também figura entre os que mais trocaram, com seis treinadores no mesmo período. A demissão de Gustavo Quinteros nesta semana reforça essa instabilidade.
Com 4 anos e 5 meses no comando do Palmeiras, Abel Ferreira é hoje o treinador mais longevo do futebol brasileiro. Ao todo, já dirigiu o time em 312 partidas e conquistou 10 títulos. Um feito notável em um cenário dominado por demissões rápidas e pouca paciência.