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Bugre vive rotina ‘dura’ e encara Figueirense como ‘decisão’

Por: Neila Gonçalves
3 meses atrás em 23 de maio de 2025
Foto: Raphael Silvestre/Guarani FC


A zona de rebaixamento tem sido um fantasma constante na vida do Guarani. Desde o início do Brasileiro Série B de 2024, em abril do ano passado, o Bugre passou 42 dos últimos 44 jogos em competições nacionais entre os quatro últimos colocados — um dado preocupante que reforça o atual momento delicado do clube.


Segundo levantamento do jornal Correio Popular, foram 38 rodadas no Z-4 da Série B de 2023, sendo 32 como lanterna. Em 2025, já são quatro jogos entre os últimos colocados na Série C. As únicas exceções foram a primeira rodada deste ano, quando escapou por saldo de gols, e a vitória sobre o Botafogo-PB, na estreia do técnico Marcelo Fernandes.


A sequência negativa tem colocado ainda mais pressão sobre o Conselho de Administração, presidido por Rômulo Amaro. O clube iniciou uma reformulação no departamento de futebol, promovendo as chegadas de Farnei Coelho como executivo e Marcelo Fernandes como técnico, substituindo Rodrigo Pastana e Maurício Souza.


Desde então, o time conquistou apenas quatro dos nove pontos possíveis e segue na zona da degola, ocupando a 18ª posição com quatro pontos. Agora, o duelo contra o Figueirense, na próxima segunda-feira (26), às 19h30, no Brinco de Ouro, ganhou contornos decisivos. Os catarinenses estão duas posições acima, com cinco pontos, tornando o confronto direto vital para os planos de recuperação do Bugre — que ainda sonha com uma vaga no G-8.


Apesar do momento crítico, a diretoria mantém o respaldo ao atual comando, mas já mira reforços na janela de transferências que será aberta em 2 de junho. Ajustes na comissão técnica também não estão descartados. Com uma vitória, um empate e uma derrota sob o comando de Marcelo Fernandes, o Guarani busca retomar o rumo para afastar de vez o risco de mais um rebaixamento e reacender a esperança de acesso.