“Foi conversado antes. Já tínhamos falado sobre isso, mas agora com mais ênfase, está proibido ter expulsões desnecessárias. Odeio conversar com os atletas no calor do jogo, mas ali já falei. Acabou. Condiciona a partida, descaracteriza o jogo. E, no caso de hoje, ainda levamos um gol em bola parada, o que independe do número de jogadores em campo. Mas a expulsão descaracteriza o jogo”, afirmou o treinador.
“O Dudu é um jogador com qualidade absurda, mas precisa amadurecer. Já falei isso para ele em vitórias e em conversas particulares. Ele está comprando essa ideia, confiando na ajuda que queremos dar. Com esse amadurecimento, ele vai dar um salto enorme na carreira. Mas precisa se policiar mais, treinar com mais concentração, evitar exageros. O cartão amarelo que ele tomou antes da expulsão já é reflexo de uma jogada que ele poderia resolver de forma mais simples.”
“Na minha opinião, temos que resolver isso em campo. Se cabe multa, é com o presidente, não comigo. Seria arrogante da minha parte interferir nessa decisão. Minha função é corrigir e qualificar o time, especialmente a fase defensiva. Quem nos paga decide sobre isso”, pontuou.
“Não gosto de falar de arbitragem porque parece que estou transferindo responsabilidade. Mas não gostei. Tomei amarelo porque ajoelhei, não xinguei ninguém. O quarto árbitro até nos disse que achava pouco o acréscimo de cinco minutos. Mas, como não temos VAR na Série C, fica difícil”, falou.
“Tenho que valorizar quem ficou em campo e quem entrou depois. O jogo estava vivo até os últimos segundos, poderíamos ter empatado. O resultado poderia ter sido diferente.”
“Estávamos jogando melhor que o Ypiranga. A expulsão muda o cenário. Tirei o Serginho para colocar um jogador também técnico, e mesmo com um a menos seguimos espetando Maguinho e Arthur. Criamos chances até o fim. Não vejo um time defensivo. Vejo uma equipe equilibrada, que estava criando”, admitiu Valentim.