O Santos já identifica necessidades claras em seu elenco e se movimenta para reforçar o grupo na próxima janela de transferências. A diretoria entende que há lacunas pontuais, especialmente em posições estratégicas, e confia na experiência de Alexandre Mattos, novo executivo de futebol, para encontrar soluções no mercado.
O clube considera o elenco competitivo, mas identifica a necessidade de ajustes, principalmente na ponta esquerda. A direção vê no setor ofensivo a carência de mais profundidade, sobretudo por causa da instabilidade de Guilherme, que pode ser negociado, e da queda de rendimento de Gabriel Veron, que ainda não se firmou e enfrenta problemas de disciplina. A comissão técnica planeja potencializar a movimentação ofensiva ao redor de jogadores como Benjamín Rollheiser, destaque da equipe atuando de forma mais centralizada.
A comissão técnica também monitora a defesa. Zé Ivaldo e Luan Peres compõem a dupla titular, mas Gil enfrenta um momento instável e pode deixar o clube. A equipe vê João Basso e Luisão como opções de reserva. A diretoria cogita contratar mais um zagueiro para dar solidez ao setor.
No meio-campo, o clube quer reforçar a posição de volante. Diego Pituca e João Schmidt têm atuado com frequência, mas ainda não atingiram o desempenho esperado. Já Tomás Rincón e Zé Rafael vivem boa fase e devem permanecer como pilares no setor.
Outro ponto de atenção é a lateral direita. Com a saída confirmada de Léo Godoy para o Independiente, da Argentina, e a possibilidade de negociação de JP Chermont, a diretoria busca reposições para não deixar a posição desguarnecida.
Com a chegada de Alexandre Mattos, o Santos aposta na reconstrução de seu elenco para ter um segundo semestre mais competitivo e equilibrado nas disputas da temporada.