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Luiz Gustavo mira título com o Ituano na Série C

Foto: Divulgação/Ituano

Publicados 22 horas atrás em 14 de junho de 2025
Por: Neila Gonçalves

Atualmente no Ituano, Luiz Gustavo já defendeu clubes como Palmeiras, Vitória, Vasco da Gama e Goiás desde que iniciou sua trajetória profissional em 2012. No entanto, sua carreira poderia ter seguido um caminho bem diferente.

Em 2008, aos 14 anos, o zagueiro chamou a atenção de olheiros do Arsenal, da Inglaterra, após se destacar no Campeonato Paulista de juniores pelo Mirassol. Foi então convidado para um período de testes na Europa.

Luiz Gustavo passou cerca de um mês treinando com a equipe B dos Gunners e conseguiu impressionar a comissão técnica, inclusive o lendário técnico Arsène Wenger. Tudo parecia encaminhado para sua mudança definitiva ao futebol europeu, mas a saudade da família pesou mais. O jogador optou por voltar ao Brasil.

“Foi [uma decisão] muito individual minha. Por mais que eu tenha conversado com os meus pais na época, a decisão foi minha. […] Por mais que eu soubesse que era um gigante da Europa, eu não tinha essa noção. Eu tinha dificuldade de ficar muito longe da minha família. Era muito apegado. Uma coisa é ficar em São Paulo, seis horas, sete horas longe da minha família. Outra coisa é ficar lá do outro lado do mundo”, contou ao Terra.

Apesar da pouca idade, Luiz Gustavo recebeu conselhos de Wenger — com a ajuda de um tradutor — e foi elogiado pelo desempenho nos treinos.

“Ele estava me acompanhando nos treinamentos e gostou muito. Falou que era pra eu continuar da forma como eu estava, que os caminhos iam se abrir e as coisas iam acontecer naturalmente.”

Durante os testes, o jovem teve contato com nomes como Cesc Fàbregas, Emmanuel Adebayor e Bacary Sagna, além de contar com o apoio dos brasileiros Denílson e Eduardo da Silva.

Os conselhos eram mais direcionados para aproveitar a oportunidade”, lembra Luiz Gustavo.

Entre as lembranças marcantes daquele período, o zagueiro cita uma visita à loja da Nike em Londres, patrocinadora do clube inglês:

“O que me marcou muito na época foi ter conhecido a loja da Nike. Era o sonho de qualquer um ter uma chuteira da Nike, um patrocínio. Eles levaram a gente lá na loja, era o patrocinador oficial do Arsenal e fiquei deslumbrado. Era gigantesco. Você montava uma chuteira do jeito que você queria. Colocava o molde lá no seu pé, você escolhia a cor, colocava o seu nome. Foi uma coisa que marcou muito pra mim.”

A volta ao Brasil e o caminho até o Ituano

Após retornar da Inglaterra, Luiz Gustavo assinou com o Palmeiras, onde fez toda a formação de base e estreou como profissional. Na adolescência, chegou a recusar propostas de Cruzeiro, Santos, São Paulo e Corinthians por não querer ficar longe da família. A primeira mudança foi para Mirassol, por ter o irmão no clube, o que ajudou na adaptação.

Anos depois, o zagueiro reflete sobre a decisão de não permanecer na Europa:

“Hoje, me arrependo. Na época, quando eu era mais novo, não tinha noção dessa situação. Eu tenho uma história aqui no Brasil também, mas fazer uma base no Arsenal, num gigante europeu, e num Palmeiras também, que é um clube gigantesco, você aprende e evolui muito, onde o nível de cobrança e exigência é muito alto todos os dias. Eu iria aprender muito mais, iria evoluir muito mais.”

Apesar disso, sua carreira foi marcada por conquistas importantes. Luiz Gustavo participou dos acessos de divisão por Vitória, Avaí, Cuiabá, Mirassol e Juventude, e agora tenta o sexto com o Ituano.

“Ser campeão e buscar o acesso. Esse é o nosso objetivo, o que nos restou. Não tivemos um estadual bom, porque não conseguimos o acesso para a Série A1 aqui do Paulista. Mas serviu muito de aprendizado, de amadurecimento. Era um grupo em formação e algumas coisas não deram certo.”

Em determinado momento, antes de fechar com o Ituano, chegou a cogitar a aposentadoria:

“Por situações que ninguém merece passar”, revelou.

Mas o sonho europeu ainda vive:

“Dependendo da situação, sim. Com certeza, iria. Eu ainda acredito. Ainda tenho esse sonho de jogar lá na Europa, por mais que eu esteja com 31 anos, tenho muita lenha pra queimar. Eu dou conta do recado. Então, é um sonho ainda que eu tenho de poder estar pisando na Europa.”

Luiz Gustavo ainda contou que após a experiência no Arsenal, foi sondado por um clube alemão, mas a negociação não avançou. Hoje, com apoio da esposa, que é nutróloga, mantém um plano específico de cuidados para prolongar sua carreira e manter vivo o sonho europeu.

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