O Santos encerrou antecipadamente o contrato de empréstimo e devolveu o atacante Gabriel Veron ao Porto, de Portugal. O clube apresentou o jogador em fevereiro, mas ele deixou o time após quatro meses, disputou nove jogos e não marcou gols.
Mesmo com contrato de empréstimo válido até dezembro, Veron acumulou problemas disciplinares que irritaram a diretoria. Em maio, ele faltou a um treino e, ao se apresentar, estava fora de condições físicas para treinar. O clube cortou o atacante da partida contra o Grêmio, válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, e aplicou uma multa de 30% do seu salário.
Divergência interna e mudanças na diretoria
A postura de Veron gerou conflitos dentro da diretoria. Enquanto uma parte defendia a devolução imediata ao Porto, o então CEO Pedro Martins queria manter o jogador no elenco. Essa divergência contribuiu para a crescente pressão pela saída do executivo, que pediu demissão semanas depois.
Após a contratação de Alexandre Mattos como diretor de futebol, o Santos reavaliou o caso e confirmou a decisão de rescindir o empréstimo de Veron.
Pouco aproveitamento e desempenho discreto
O atacante de 22 anos, que chegou ao Santos afirmando estar no “melhor momento da carreira”, entrou em campo nove vezes pelo clube, sete como reserva e duas como titular. Sem gols ou assistências, Veron participou ainda do amistoso contra o RB Leipzig, mas foi pouco utilizado em partidas oficiais, ficando de fora da lista de relacionados em cinco oportunidades.