A tentativa do conselheiro Daniel Gil Gomes de suspender a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da Portuguesa sofreu mais um revés. A juíza Renata Souto Maior, da 1ª Vara Cível de São Paulo, negou o pedido de reconsideração apresentado pela defesa do conselheiro. Com isso, seguem válidas as operações da empresa que administra o futebol da Lusa.
Esta é a terceira decisão desfavorável ao autor da ação. Em um primeiro momento, a juíza havia indeferido a liminar que buscava paralisar a SAF. Depois, o Tribunal de Justiça de São Paulo também rejeitou o recurso apresentado. Agora, a nova negativa reforça a posição da Justiça de que não há motivos para suspender, de forma provisória, a atuação da empresa.
Apesar da sequência de derrotas judiciais, a ação ainda não está encerrada. O processo principal, que analisa o mérito do caso e poderá decidir pela validade ou anulação da SAF, segue em tramitação. Até que haja uma sentença definitiva, a gestão do futebol da Portuguesa permanece nas mãos da sociedade empresarial.
O caso entra agora em uma nova fase. Os investidores solicitaram que a própria SAF seja incluída formalmente como parte interessada na ação. A juíza determinou um prazo de dez dias para que tanto Daniel Gil Gomes quanto a Associação Portuguesa de Desportos se manifestem sobre esse pedido.
A decisão amplia a estabilidade jurídica da SAF da Lusa, que continua operando normalmente enquanto aguarda o desfecho do processo.