Logo após a vitória no clássico Come-Fogo por 1 a 0, no Palma Travassos, o técnico Roberval Davino revelou os bastidores
da chegada de Carlos Bajé, camisa 10 do
Comercial, em um depoimento bem-humorado e cheio de admiração.
“Eu estava em Bebedouro, quando enfrentamos o Tanabi. O que esse cara fez… eu quase dou um carrinho nele! Eu era parecido com ele jogando, mas canhoto”, brincou Davino.
Impressionado com o desempenho, o treinador tentou levá-lo ao CSA imediatamente, apenas para evitar enfrentá-lo novamente. No segundo jogo, uma virose tirou Bajé de campo. A partir daí, o técnico passou a indicá-lo para outros clubes, incluindo CRB e Barcelona da Bahia.
Mesmo sem oportunidades no CRB, Davino articulou a vinda do meia para o Comercial — com parte dos vencimentos pagos pelo próprio clube alagoano. “O que ele ganha lá não dava… quando eu chego, os times ficam pobres”, encerrou, em tom descontraído.