Conselho de Administração do São Paulo aprova fundo que pode movimentar até R$ 250 milhões para Cotia, com parte destinada ao pagamento de dívidas
Na última segunda-feira, 1º, o Conselho de Administração do São Paulo aprovou a criação de um Fundo de Investimento em Participações (FIP) destinado às categorias de base do clube. O Conselho Deliberativo ainda precisa analisar o projeto antes de colocá-lo em prática.
Segundo informações já divulgadas, o fundo pode movimentar até R$ 250 milhões e direcionará recursos para contratação de atletas, infraestrutura, tecnologia e capital. O clube reservará parte do valor exclusivamente para a base e usará cerca de R$ 50 milhões para pagar dívidas. Importante destacar: o São Paulo não poderá aplicar os recursos em contratações para o time profissional.
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Do montante total, a Galapagos Capital, gestora de investimentos que já trabalha com o São Paulo, vai aportar 30%. Como em qualquer FIP, os investidores adquirem cotas e só podem resgatá-las no fim do prazo do fundo ou se decidirem por isso em assembleia. O São Paulo manterá todas as informações em caráter público.
A aprovação do FIP não tem ligação direta com o interesse do empresário grego Evangelos Marinakis, que também negocia a possibilidade de investir no São Paulo. Os dois processos são distintos, mas podem coexistir.
As conversas com Marinakis, dono do Olympiacos, da Grécia, e do Nottingham Forest, da Inglaterra, vêm ocorrendo desde janeiro, com foco em Cotia. A ideia é que o investidor passe a ter participação nos direitos econômicos de jovens formados no clube, sem adquirir a base, considerada patrimônio tricolor.
Além do aporte financeiro, a proximidade de Marinakis com o futebol europeu abriria espaço para dar maior visibilidade aos atletas revelados em Cotia, funcionando como uma vitrine internacional.