Andrés Fassi, presidente do clube argentino, descarta acordo de parcelamento e pressiona o Alvinegro a quitar dívida de R$ 23,3 milhões por Rodrigo Garro
O Corinthians vive mais um impasse no cenário internacional. Mesmo com o transfer ban ainda em vigor, o clube já teme uma nova punição da Fifa por conta da dívida com o Talleres, referente à contratação de Rodrigo Garro. A diretoria alvinegra, agora sob comando de Osmar Stabile, buscou nas últimas semanas um acordo de parcelamento, mas encontrou resistência. O clube argentino exige o pagamento à vista de R$ 23,3 milhões e rejeita qualquer negociação.
O presidente do Talleres, Andrés Fassi, foi enfático em entrevista.
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“Ninguém do Corinthians me ligou. A dívida deles nos prejudicou financeira e esportivamente. Já faz quase dois anos. O jogador agora vale 300% a mais do que o preço de compra. E ainda nos pedem condições de pagamento? Impossível! Eles precisam pagar com urgência”, disparou.
Em fevereiro deste ano, a Fifa condenou o Corinthians ao pagamento de US$ 3.612.000 (cerca de R$ 18,3 milhões), acrescidos de juros anuais de 18% e uma multa de US$ 722.400 (R$ 3,7 milhões). O valor se refere à diferença de impostos descontados na transação, além do vencimento antecipado das parcelas do contrato firmado entre os clubes.
O caso agora está nas mãos da Corte Arbitral do Esporte (CAS), que deve homologar a decisão em breve. “O CAS é um órgão confiável que tem seus próprios prazos que devem ser respeitados”, afirmou Fassi, confiante em um desfecho favorável ao Talleres.
O processo por Garro não é o único que preocupa o Corinthians. O clube também enfrenta ações no CAS relacionadas a:
R$ 40 milhões ao paraguaio Matías Rojas;
R$ 6,76 milhões ao Shakhtar Donetsk pelo empréstimo de Maycon.
Além disso, o clube ainda busca uma solução para o imbróglio envolvendo Félix Torres, o que pode gerar novas sanções.
A situação financeira do Corinthians segue delicada, e o cerco da Fifa pode aumentar ainda mais a pressão sobre a gestão de Osmar Stabile.