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Entenda melhor o FIP de Cotia avaliado no São Paulo

Parceria com a Galápagos prevê investimento milionário e expansão da base tricolor

Por: Pedro César Lélis
3 meses atrás em 23 de setembro de 2025
Reprodução

O Conselho de Administração do São Paulo aprovou a criação do Fundo de Investimento em Participações (FIP) de Cotia, que agora será avaliado pelo Conselho Deliberativo. A iniciativa nasce de uma parceria com a Galápagos Capital e tem como foco profissionalizar a gestão e ampliar a estrutura do centro de treinamento.





Investimento milionário


O plano prevê um aporte inicial de R$ 250 milhões. A maior parte do valor, R$ 200 milhões, será aplicada diretamente em Cotia, enquanto R$ 50 milhões ajudarão na redução da dívida do clube. A divisão dos ganhos também já está estabelecida: o São Paulo ficará com 70% e a Galápagos com 30% dos resultados financeiros gerados pelo projeto, sem abrir mão dos direitos econômicos dos atletas.



Gestão compartilhada


A parceria prevê a instalação de um Conselho Gestor comandado por um CEO indicado pela Galápagos. Esse executivo terá autonomia para estruturar áreas como finanças, operações, vendas e captação de talentos. Já as decisões técnicas e esportivas seguirão sob responsabilidade do departamento de futebol do São Paulo.



Infraestrutura e captação de talentos


Entre os projetos de curto prazo estão a construção de um novo campo, a modernização dos já existentes, a instalação de gramado sintético de última geração e a edificação de um ginásio coberto. O clube também planeja aumentar a base de observadores, passando de oito para 20 profissionais, e atuar intensamente em países da América do Sul.


Outra meta é expandir o número de atletas em Cotia. Hoje são 296 jogadores, mas a previsão é chegar a mais de 700, priorizando talentos considerados de maior potencial. Além disso, o São Paulo pretende criar quatro clubes parceiros em diferentes regiões do Brasil para ampliar a captação de jovens antes de chegarem à capital.



Modelo sem pressão imediata


O Tricolor reforça que o fundo não implica venda de ativos nem divisão de receitas em negociações de atletas. O retorno virá a partir da valorização da base ao longo do tempo. Por isso, as primeiras transferências só estão previstas para acontecer a partir da terceira janela de mercado após a efetivação do fundo.



Objetivo final


Com o FIP, a diretoria acredita que o São Paulo poderá dar a Cotia um salto estrutural e competitivo, consolidando o centro como referência internacional na formação de jogadores e fortalecendo a posição do clube no mercado.