Clube negocia parcelamentos e busca alternativas para reduzir passivo e evitar bloqueios de registro de jogadores
O Santos enfrenta um cenário financeiro delicado, com a dívida do clube chegando a cerca de R$ 940 milhões. A informação foi apresentada na última terça-feira, 30, ao Conselho Deliberativo por Alexandre Cobra, da EXA Capital, empresa de consultoria contratada pelo Peixe em abril para auxiliar na reestruturação econômica da instituição.
Segundo a consultoria, aproximadamente R$ 200 milhões do passivo são de origem fiscal. Com a elevação da taxa Selic, os juros sobre esses débitos aumentam a dívida em cerca de 15% ao ano, pressionando ainda mais as contas do clube.
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Cobra também detalhou obrigações financeiras com equipes nacionais e internacionais que podem resultar em restrições para registrar atletas, os chamados transferbans. Entre os débitos, estão: Arouca (João Basso), Cuiabá (Joaquim), Mônaco (Jean Lucas), Vasco (Nathan) e Novorizontino (Luisão). O presidente Marcelo Teixeira afirmou que negocia parcelamentos para evitar bloqueios e garantir a continuidade do registro de jogadores.
Além de buscar renegociações, Teixeira revelou ter recusado propostas recentes, incluindo ofertas pelo goleiro Gabriel Brazão, pelo meia-atacante Rollheiser e uma proposta de R$ 100 milhões relacionada à Liga Forte União. O dirigente reconheceu que a situação exige cuidado extremo.
“Temos pouco água para controlar o incêndio”, admitiu o presidente, ao comentar os desafios de equilibrar o orçamento do clube.
O Santos, que já enfrenta dificuldades dentro de campo, agora precisa gerenciar cuidadosamente suas finanças para evitar consequências ainda mais graves no futuro próximo.