CBF mantém sigilo e não libera áudios do VAR no Choque-Rei

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu não divulgar os áudios do VAR da partida entre São Paulo e Palmeiras, realizada no último domingo, 05, no Morumbis, pelo Campeonato Brasileiro. Porém, manteve a decisão mesmo depois de afastar o árbitro Ramon Abatti Abel e o responsável pelo VAR, Ilbert Estevam da Silva.

Árbitro Ilbert Estevam da Silva, VAR de São Paulo x Palmeiras pelo Brasileirão 2025 / Reprodução

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A CBF informou que a decisão segue o protocolo interno da Comissão de Arbitragem, que autoriza a publicação dos áudios apenas quando o árbitro principal consulta o monitor de vídeo durante a partida. Fato que não ocorreu em nenhum dos lances questionados.

O São Paulo, que vencia por 2 a 0, acabou sofrendo a virada e perdeu por 3 a 2. Após o confronto, o clube enviou reclamação formal à CBF citando três jogadas:

1. um possível pênalti de Allan em Tapia


2. uma suposta falta de Gustavo Gómez na origem do primeiro gol palmeirense


3. uma entrada de Andreas Pereira que, segundo os tricolores merecia cartão vermelho

Nas redes sociais, os são-paulinos também pediram a expulsão de Gustavo Gómez após o paraguaio dar um pisão na perna do Tapia.

Mesmo reconhecendo a insatisfação do São Paulo, a entidade optou por manter as gravações sob sigilo. O argumento que os protocolos visam garantir a padronização e a integridade das análises do VAR.

A decisão reacende o debate sobre a falta de transparência nas decisões da arbitragem brasileira, especialmente em jogos de grande repercussão.