Com investimento de apenas R$ 6,5 milhões, o time do interior paulista desafia gigantes do Brasileirão e se aproxima da Libertadores 2026
 Foto: JP Pinheiro/Agência Mirassol
Foto: JP Pinheiro/Agência MirassolEnquanto grandes clubes gastam fortunas para montar elencos estrelados, o Mirassol tem mostrado que eficiência pode valer mais que milhões. O quarto colocado do Brasileirão investiu apenas R$ 6,5 milhões em contratações para a temporada — e ainda assim construiu um dos times mais competitivos do país.
Grande parte do elenco foi formada por reforços sem custo, vindos como agentes livres ou emprestados. O montante gasto foi direcionado quase integralmente para assegurar a permanência dos zagueiros João Victor e Jemmes, comprados do Vitória e do Vila Nova após se destacarem em empréstimos.
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Para efeito de comparação, o Palmeiras desembolsou quase R$ 700 milhões em reforços em 2025 — ou seja, o Mirassol gastou cerca de 100 vezes menos que o rival paulista.
Outros nomes chegaram sem custos, como Walter, Edson Carioca, Guilherme Marques e o experiente Reinaldo, ex-Grêmio, que se tornou artilheiro e líder em assistências do Leão. Também chegaram por empréstimo atletas como Chico da Costa (Cerro Porteño) e Alesson (Torpedo, da Rússia), além de José Aldo, Gabriel Knesowitsch, Matheus Bianqui e Yago Felipe.
O volante Neto Moura foi outro caso pontual de compra — adquirido junto ao Cruzeiro após empréstimo de destaque. Já o atacante Matheus Davó, contratado no início do ano, deixou o clube após quatro meses, com as parcelas da transferência assumidas pelo Remo.
Mesmo com o acesso à Série A, o clube manteve a base da equipe de 2024, promovendo apenas ajustes cirúrgicos. Seis titulares seguem desde a Série B: Lucas Ramon, João Victor, Neto Moura, Danielzinho, Gabriel e Negueba, que está no clube desde a Série C.
O resultado? Um desempenho histórico. Com 55 pontos, o Mirassol é o melhor estreante da era dos pontos corridos e tem 97% de chances de garantir vaga na Libertadores de 2026, segundo o Gato Mestre, do ge.globo.
Sem cifras milionárias, o Leão do interior paulista mostra que planejamento, continuidade e olho clínico no mercado valem tanto quanto — ou mais — do que o poder financeiro dos gigantes.

