Após o final, ele não conteve o choro e mostrou sua identificação com o time
Foto: Cesar Greco/PalmeirasA noite de quinta-feira (30) ficará marcada para sempre na história do Palmeiras, e, principalmente, na carreira de Abel Ferreira. No dia em que completou cinco anos à frente do clube, o técnico português comandou uma das maiores viradas da história alviverde: após perder por 3 a 0 para a LDU em Quito, o Verdão goleou os equatorianos por 4 a 0 no Allianz Parque e garantiu vaga em mais uma final de Libertadores.
A data, que já era simbólica, ganhou contornos épicos. No dia 30 de outubro de 2020, um então desconhecido Abel Ferreira desembarcava em São Paulo para assumir um Palmeiras em reconstrução, após a saída de Vanderlei Luxemburgo. Cinco anos depois, o português se consolidou como um dos maiores treinadores da história do clube, com dez títulos conquistados: duas Libertadores, dois Brasileiros, uma Copa do Brasil, uma Supercopa, uma Recopa Sul-Americana e três Paulistas.
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Mas a classificação desta quinta teve um sabor especial. Após um ano turbulento, com atritos com a torcida e críticas após a eliminação para o Corinthians na Copa do Brasil, Abel reencontrou a comunhão com os palmeirenses. No Allianz lotado, o técnico ousou na escalação, apostou no jovem Allan como titular, que foi um dos destaques da partida, e mostrou mais uma vez seu domínio tático ao colocar Raphael Veiga no segundo tempo. O meia respondeu em campo, marcando dois gols e conduzindo o time à virada histórica.
Após o apito final, Abel não conteve a emoção. De joelhos no gramado do Allianz Parque, o técnico chorou e foi abraçado por todo o elenco. Um gesto que simbolizou o reencontro de um ídolo com sua torcida e a renovação de um ciclo vitorioso iniciado exatamente cinco anos atrás.