Conselho barra acordo e SAF do São Bento é adiada

Parecer negativo do conselho fiscal impede votação sobre venda da SAF à empresa de Roque Júnior, e processo volta para nova análise. Frase SEO

Por: Lucas Soares
11 horas atrás em 18 de novembro de 2025
Fotos: Edvaldo Souza/EPTV e Divulgação/São Bento



A assembleia que poderia aprovar a criação e venda da SAF do São Bento para a empresa Convocados, do ex-jogador Roque Júnior, terminou neste sábado, 15, sem nenhuma votação. O encontro foi interrompido porque o conselho fiscal deu um parecer contrário ao negócio, dizendo que faltam provas claras da capacidade financeira dos investidores.

Como o estatuto do clube não permite seguir adiante sem esse parecer, a assembleia foi mantida apenas para informar os sócios sobre a situação. Agora, o processo volta para o próprio conselho fiscal, que terá até 90 dias para refazer ou complementar o parecer, desta vez, incluindo também a análise sobre a criação da SAF, ponto que nem havia sido tratado antes.

O advogado Rodrigo Tarossi, que conduz o processo da SAF do clube, explicou a situação.

“A assembleia foi adiada porque o parecer não tratava da constituição da SAF. Isso manteve o processo vivo. O conselho fiscal agora pode mudar ou complementar o parecer. Não houve prejuízo. A exclusividade da proposta vai só até 2 de dezembro. Depois disso, outras propostas podem aparecer.”

Com o adiamento, a empresa Convocados perdeu a exclusividade para comprar a SAF. Ela tinha sido escolhida entre três concorrentes, mas agora outras empresas podem participar novamente da disputa.

A Convocados divulgou uma nota afirmando que recebeu com surpresa a decisão e que o parecer negativo não avaliou corretamente a capacidade financeira dos verdadeiros investidores.

A empresa disse que segue interessada no negócio e cumpre todas as exigências do estatuto do clube.





O que a proposta oferece







A oferta da Convocados prevê: R$ 30 milhões em investimentos ao longo de 10 ano, sendo 10% desse valor já no orçamento de 2026, assumir e pagar a dívida de R$ 11 milhões do clube e o clube ainda ficaria com 10% das ações e poder de veto nesses temas

Por enquanto, o futuro da SAF do São Bento segue indefinido. Tudo depende do novo parecer do conselho fiscal, que vai dizer se o processo pode ou não continuar e permitirá ou não o avanço da proposta.