Exclusiva TSP: Alê Favrin celebra título e acesso da Ponte Preta

Ex-jogador da própria Macaca e natural de Valinhos, região próxima de Campinas, ele comemorou a chance de escrever mais um capítulo com a camisa alvinegra, agora fora das quatro linhas.

Por: André Victor Lima e Silva
4 horas atrás em 18 de novembro de 2025
Fotos: Arquivo Pessoal



Em entrevista ao quadro Exclusiva TSP, o analista de desempenho Alê Favrin, da Ponte Preta, falou sobre o momento histórico vivido pelo clube em 2025, com o acesso na Série C do Brasileirão e o título inédito da competição. Ex-jogador da própria Macaca e natural de Valinhos, região próxima de Campinas, ele comemorou a chance de escrever mais um capítulo com a camisa alvinegra, agora fora das quatro linhas.







Logo no início da conversa, Alê resumiu o que representa fazer parte dessa campanha:






“É um prazer imenso estar podendo falar com vocês e muito feliz, muito feliz pelo momento, por estar fazendo parte da história da Ponte Preta com o acesso e com o título.”






A Ponte Preta não levantou a taça da Série C por conta de uma invasão da torcida na comemoração. Foto: Marcos Ribolli




De ex-jogador a analista da Macaca





Antes de chegar à análise de desempenho, Alê teve uma carreira como atleta profissional. Ele relembrou que precisou encerrar a trajetória dentro de campo muito cedo, por causa de lesões seguidas no joelho:






“André, eu parei muito cedo, tá? Eu, com 23 anos, eu já estava encerrando, dos 19 aos 21, mais ou menos, eu tive só cirurgias no joelho, então eu passei por 5 cirurgias, 3 de ligamento cruzado e 2 de hermenísculo, e mesmo assim, após isso, consegui ainda ir para a Itália, fiquei nos times de Série C, depois acabei jogando uma Série D, e quando eu voltei da Itália, eu decidi parar.”






Mesmo longe dos gramados, a vontade de seguir ligado ao futebol falou mais alto:






“Porém, sempre gostei muito do externo ali, de comissão técnica, de ver jogadores, de ver parte tática, para quem até tem uma idade de 36 anos, jogava aquele CM, que você era o treinador do time, então eu sempre gostei muito dessa questão de fora ali, de comissão.”






O caminho de volta foi construído com paciência, estudo e especialização:






“Então, quando eu parei de jogar, até pelo baque ali também de parar, eu fui trabalhar em outras áreas, por necessidade, até financeira, e com o tempo, nós que amamos o futebol, é natural a gente ir voltando aos poucos, eu fui me preparando para voltar, e com o tempo, fiz os cursos, fiz o curso da Citrefest, fiz o curso da Comembol, de análise a desempenho, fiz o curso da CBF, tanto de análise a desempenho, quanto de treinador, eu já tenho a licença A, posso dirigir um time também de campeonato brasileiro, enfim, para tudo nós temos que nos preparar, então na minha vida as coisas foram acontecendo, e eu sempre penso muito que o estudo tem que estar junto, a evolução, hoje mesmo eu já estou entrando em cursos de IA, porque a gente sabe o crescimento que isso tem em tudo, não só no futebol, então nós temos que estar sempre preparado aí, porque o mercado vai necessitar de pessoas capacitadas.”






Alexandre Favrin, analista da Ponte — Foto: PontePress








Chegada à Ponte e papel no acesso





Favrin explicou que hoje é funcionário do clube, registrado como analista de desempenho da Ponte Preta, e que assumiu o cargo há pouco mais de um ano:






“Hoje, na Ponte Preta, eu sou registrado pela Ponte Preta, eu sou analista do clube. Quando eu fui contratado, inclusive eu vim para o lugar do Conrado, que também é um analista muito competente, que teve a oportunidade de ir para a Arábia, e aí eu recebi o convite dele, eu vim para o lugar dele, faz um ano e cinco meses que eu estou na Ponte Preta, sou funcionário do clube, então nós sempre nos adaptamos às comissões técnicas que chegam até a Ponte Preta.”






Mesmo com uma estrutura mais enxuta em comparação a clubes de Série A, o departamento de análise conseguiu dar suporte em um ano marcante:






“Hoje eu trabalho sozinho, eu que faço a gestão do departamento de análise e faço as análises também, então a Ponte Preta hoje só tem eu ali de analista, a gente comparando com alguns clubes grandes aí, tem clubes que tem cinco, seis analistas, então ali a gente faz um pouquinho de tudo e tenta ajudar o máximo possível.”






Para ele, viver o acesso e o título da Série C sendo, ao mesmo tempo, ex-jogador e agora membro da comissão, tem um sabor especial:






“É um prazer imenso estar podendo falar com vocês e muito feliz, muito feliz pelo momento, por estar fazendo parte da história da Ponte Preta com o acesso e com o título.”