Yuri Lima fala sobre pressão em cima do Primavera na primeira edição do clube na história do estadual
Foto: Marianna Oyama/PrimaveraO Paulistão de 2026 mantém um dos regulamentos mais rigorosos do país: apenas oito rodadas para definir classificados, eliminados e rebaixados. Para o Primavera de Indaiatuba, que fará sua primeira participação na elite estadual, esse formato reduzido transforma qualquer deslize em risco real. No Exclusiva TSP #112, Yuri Lima comentou como o elenco absorve essa pressão e qual mentalidade será necessária para competir em igualdade com clubes tradicionais.
Ao analisar o campeonato, Yuri foi pragmático. Mesmo diante de simulações que sugerem que duas vitórias e um empate poderiam garantir a permanência, o volante recusou qualquer cálculo antecipado: “O jogo mais importante vai ser sempre o próximo. Ninguém entra pensando em empatar ou perder.”
Para ele, a única maneira de sobreviver ao calendário enxuto é tratar cada partida com peso de mata-mata. Não existe tempo para corrigir rota ou recuperar pontos perdidos. A resposta precisa vir nos primeiros jogos.
O clube trabalha com a meta inicial de evitar o rebaixamento em sua estreia na elite, mas Yuri destaca que o elenco não coloca limite no próprio desempenho: “A meta é a permanência, mas eu não boto um limite. Vai ser jogo a jogo, e a gente vai chegar onde Deus permitir.”
O volante também ressaltou que a preparação tem sido intensa justamente por causa do formato: “A preparação está muito boa. Temos um tempo legal, e isso vai fazer diferença”. Segundo ele, o Primavera precisa competir com postura de time grande, mesmo estreando na elite.
Em um campeonato de poucos jogos, confrontos contra clubes de força semelhante ganham peso dobrado. Yuri reforça que o Primavera entende perfeitamente isso: “É um campeonato estratégico. Não dá pra entrar pensando que um empate é bom resultado contra adversário direto.”