Guanaes pede pés no chão após ano histórico do Mirassol

O Mirassol fez um jogo movimentado contra o Flamengo na última rodada do Brasileiro Série A, empatando por 3 a 3 no Maião. Após o confronto, o técnico Rafael Guanaes concedeu entrevista coletiva e falou sobre as projeções do clube para 2026. Além disso, falou sobre os desafios do clube no salto conquistado neste ano.

“Tenho um pouco de dificuldade de olhar para frente, por mais que a gente tente antecipar alguns cenários. Isso é algo que o Juninho (Antunes, vice-presidente) faz muito bem, de ir pontuando com cautela cada passo. Obviamente que algumas coisas precisavam ser antecipadas, mas eu, para ser sincero, tenho um pouco de dificuldade para olhar para a outra temporada. Agora é o momento de descansar, avaliar com mais calma, o desafio é muito grande, mas o clube já fez isso em todos os outros anos”, iniciou o treinador.

O Mirassol, apesar de ir da Série B para a Libertadores em apenas dois anos, busca fazer a manutenção do elenco, mantendo parte dos atletas que fizeram história no campeonato nesta temporada.

“Tem jogador que, de repente, teve pouco minuto e, às vezes queremos que ele permaneça, mas ele quer jogar mais. Essa avaliação do elenco é feita constantemente e muitas decisões serão feitas até junto com o próprio jogador. É fundamental ter uma espinha dorsal e as coisas precisam ser feitas no tempo certo. O tempo é agora. Jogadores que serão assediados, a maioria tem contrato, então vai precisar ter uma negociação. Tudo isso será feito olho no olho. Alguns o contrato se encerra, o que dava para antecipar foi antecipado e vai ser divulgado no momento certo. O que eu sei é que a versão 2026 precisará ser melhor que a 2025”, explicou.

“Os desafios agora serão maiores e vamos precisar nos superar. Essa era uma das questões da renovação. Conseguimos fazer mais? E tem mais, é claro. O desafio é muito grande, o Mirassol continua sendo um time de uma cidade de aproximadamente 70 mil habitantes, continua tudo igual. A nossa mentalidade precisa continuar a nos conduzir para fazer mais e vamos precisar de uma versão aprimorada”, completou Guanaes.