Lateral afima que circunstâncias tornaram natural a chegada do clube à elite paulista
Reprodução/YnaiãAo analisar a chegada e a maninhas do Velo Clube à Série A1, Ynaiã não usa a palavra “surpresa”. Para ele, o acesso foi apenas a consequência de um processo construído com consistência ao longo dos últimos anos. Mesmo antes de o clube conquistar a vaga na elite, o atacante já enxergava sinais claros de que esse caminho seria inevitável. “O Velo fazia o caminho de quem merecia e de quem estaria na Série A1 logo logo”, afirmou.
A avaliação é baseada em três pilares que, segundo Ynaiã, sustentaram essa trajetória: organização, competitividade e apoio da torcida. “O clube foi sempre muito organizado, tem uma torcida apaixonada, que ajuda muito”, destacou ao lembrar das campanhas recentes. Para o atacante, não se tratava apenas de bons elencos montados ano após ano, mas de um ambiente que funcionava com regularidade e que sustentava desempenho dentro de campo.
O Velo acumulou classificações consecutivas, bateu no acesso mais de uma vez e, na visão do jogador, criava uma pressão natural sobre a própria porta da elite. “O Velo estava sempre ali, batendo na porta da A1. Uma hora a porta ia abrir.” Essa leitura retrospectiva reforça a ideia de que o clube viveu um crescimento gradual, construído com lógica e sem passos maiores do que poderia dar.
Ynaiã acompanhou essa evolução em diferentes momentos, dentro e fora de Rio Claro. Por isso, ao retornar em 2026 e encontrar o Velo consolidado entre os grandes estaduais, enxerga não apenas um mérito institucional, mas também um sentimento de satisfação para quem viu o processo amadurecer. “Ver tudo que o Velo se tornou é muito bacana”, resumiu.