O vice-presidente de futebol da Portuguesa, Tadeu Oliveira Junior, falou abertamente sobre a política do clube para contratações e saídas durante entrevista ao NETLUSA Debate nesta segunda-feira, 21. Segundo o dirigente, a Lusa segue atenta a oportunidades no mercado, mas adota uma postura cuidadosa diante das limitações da Série D.
Realidade do mercado impõe limitações
Embora afirme ter “total liberdade para trazer os melhores jogadores”, Tadeu reconhece as dificuldades de atrair reforços no atual cenário. “Hoje para que você contratar um atleta para vir jogar na Portuguesa dificilmente ele vai sair da Série B ou C pra vir jogar a Série D, o que acaba nos restringindo”, declarou. Ele também questionou a efetividade de buscar nomes no mercado internacional apenas para “5, 6 jogos de mata-mata”.
Saídas recentes seguem alinhadas à filosofia do clube
A transferência do volante Paulinho Curuá ao futebol vietnamita é um exemplo da postura da diretoria. O dirigente revelou que o jogador recebeu uma proposta que o “balançou muito”, e, apesar dos esforços pela permanência, a decisão foi respeitada.
“Nós entendemos que não devemos ter um jogador descontente no grupo, não teria porque trancar o jogador aqui”, afirmou. O empréstimo vai até junho de 2026, e o contrato com a Lusa segue válido até 2027.
No caso do atacante Deivid Santos, a saída foi motivada pela busca por mais minutos em campo.
“Deivid é um jogador muito ambicioso, que precisava ser titular”, explicou Tadeu. A liberação para o Grêmio Prudente também abriu espaço para novas oportunidades no elenco. “Foi uma forma de abrir espaço para que o menino Keven Coloni começasse a minutar aos pouquinhos”, concluiu.