O Palmeiras se classificou para as oitavas de final da Copa do Brasil, após vencer o Botafogo-SP, por 2 a 0 no agregado. Porém, o assunto mais esperado na coletiva de Abel Ferreira, era sobre a ação que o Al-Sadd, do Catar, abriu na Fifa alegando que o português descumpriu um pré-contrato assinado para assumir a equipe em 2024.
Na coletiva pós-jogo, o treinador se pronunciou pela primeira vez: “Gostaria de dizer o seguinte: minha carreira de treinador é um livro aberto, começou em 2012. Um livro com capítulos de glória, alguns de tristeza e frustração e tem seguramente duas ou três páginas que eu rasgaria. Mas infelizmente acho que um livro é genuíno quando todos os ingredientes estão lá dentro”, disse Abel
“Gostaria de acrescentar mais ainda, inclusive ano passado, em outubro, novembro e dezembro, que sou dono da minha alma e capitão do meu destino. E quis o capitão do meu destino que eu chegasse no Palmeiras em 2020. E de 2020 até o dia de hoje, eu quero dizer bem alto, para aqueles que não ouviram e se verem as últimas conferências do ano passado. Não vou alterar uma vírgula do que disse há seis, sete meses”, complementou o treinador português
Abel não falará mais sobre o caso
“Estou no Palmeiras e sou treinador do Palmeiras. É bom, um orgulho, e o capitão do meu destino me trouxe ao chiqueiro e ao Palmeiras. Ganhamos, já ganhamos neste ano, e se Deus quiser vamos continuar ganhando com o trabalho de todos no CT. Estou onde quero estar e onde querem que eu esteja”, afirmou
“Não vou falar mais sobre este assunto. Há seis ou sete meses foram três ou quatro meses batendo na mesma tecla e hoje continuo aqui e se tudo correr normalmente até 2025, que é o contrato que eu tenho. Esta é a única verdade, sobre este assunto não falo mais”, finalizou o treinador.