Com a garantia do acesso para a Série B do Brasileirão em 2025, a Ferroviária vai ter um ano atípico, em que disputará tanto a segunda divisão nacional quanto a estadual. No ano passado, a história se repetiu com Ponte Preta e Novorizontino, que jogaram a A2 do Paulistão e depois a Série B. Ambos tiveram ótimas campanhas no Campeonato Paulista e subiram para a elite em 2024.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2023/b/0/hpOS8NSsANRFqPBsmZLQ/rib2032.jpg)
Novorizontino e Ponte Preta lideraram a fase de grupos, depois fizeram final da Série A2 2023. A Macaca saiu com o título
A imponência do futebol paulista
A situação expõe a grande qualidade do futebol no estado em comparação com o restante do Brasil. Enquanto equipes do segundo nível paulista jogam a Série B, times considerados potências dos outros campeonatos estaduais jogam as Séries C e D. O Maringá, finalista do Campeonato Paranaense, esteve na Série D nesta temporada. No Pará, o Remo, vice-campeão, jogou a Série C, assim como o Náutico, 2º colocado do Campeonato Pernambucano em 2024.
Em 2025, as quatro divisões do Campeonato Brasileiro irão contar com 17 equipes paulistas ao todo. Fora São Paulo, estados de destaque como Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Santa Catarina não chegam aos 10 integrantes cada. Como o principal polo econômico do país, faz sentido que a região acumule também os principais recursos esportivos.
Entre as duas principais divisões do futebol brasileiro, temos 11 equipes paulistas. Isso representa mais de um quarto das equipes do maior nível, número absurdo. Caso o Corinthians evite o rebaixamento e o G4 da Série B permaneça igual até o fim da competição, serão 7 equipes de São Paulo na Série A no ano que vem. Ou seja, aproximadamente um a cada três times da nossa primeira divisão serão do mesmo estado.
Com a alta organização e investimentos recentes em clubes do interior, a tendência é que o número cresça cada vez mais.