Água Santa completa 44 anos de história nessa segunda-feira

O Água Santa celebra 44 anos nesta segunda-feira, 27 de outubro de 2025. O clube nasceu em Diadema, no Jardim Eldorado, em 27 de outubro de 1981

Por: André Victor Lima e Silva
1 dia atrás em 27 de outubro de 2025



O Água Santa celebra 44 anos nesta segunda-feira, 27 de outubro de 2025. O clube nasceu em Diadema, no Jardim Eldorado, em 27 de outubro de 1981. As cores seguem firmes: azul e branco. O time começou na várzea. Na década de 2000, empilhou títulos e virou potência no ABC. Ao todo, a equipe soma 17 conquistas em divisões principais, veteranos e base. A torcida cresceu junto e já reúne cerca de 50 mil pessoas.





A virada de chave aconteceu em 2011. O clube se profissionalizou e, em 2013, estreou na quarta divisão do Paulista. Conquistou o acesso e ficou com o vice. Depois, emendou três promoções seguidas e chegou à elite em 2016.





A caminhada teve altos e baixos entre 2016 e 2022. Em 2016, o time goleou o Palmeiras por 4 a 1, mas caiu para a Série A2. No ano seguinte, em 2017, liderou a primeira fase e parou no Bragantino, nos pênaltis. Em 2018, escapou do rebaixamento na última rodada. Em 2019, voltou à A1 e manteve o projeto. No ano de 2020, derrotou o Corinthians por 2 a 1, porém não evitou nova queda. Em 2021, conquistou novo acesso. Em 2022, enfim permaneceu na elite.





Finalista do Paulistão





O ápice veio em 2023. O Netuno eliminou o São Paulo nas quartas e o Red Bull Bragantino na semi, ambos nos pênaltis. Na decisão, encontrou o poderoso Palmeiras de Abel Ferreira. venceu o primeiro jogo por 2 a 1 e perdeu a volta por 4 a 0. Saiu vice-campeão paulista, mas ganhou casca.









Foto: Cesar Greco/Palmeiras










2024, a equipe ficou em terceiro no Grupo B do Paulista. Somou quatro vitórias, três empates e cinco derrotas. Marcou oito gols e sofreu 11. Terminou em nono na classificação geral. Na Copa do Brasil, avançou sobre o Jacuipense por 2 a 1, com dois gols de Luan Dias. Depois, empatou por 3 a 3 com o Vasco e caiu nos pênaltis, em São Januário.





A casa segue a Arena Inamar, o Estádio Municipal José Batista Pereira Fernandes. A capacidade chega a 10 mil pessoas, com liberação para pouco mais de oito mil. O ambiente pressiona e carrega a identidade de Diadema.





A arquibancada tem voz ativa. A Torcida Aquáticos, a maior, reúne cerca de 500 associados. A Tubarão Azul completa a festa. Rivalidades regionais apimentam o calendário: São Bernardo, São Caetano e Santo André costumam esquentar os clássicos do ABC.





Quarenta e quatro anos depois, o Água Santa mantém a essência. O clube saiu da várzea, subiu degrau por degrau e já disputou uma final estadual. Agora, mira novas metas. A história segue escrita jogo a jogo.