Anderson Barros retrata indignação ao TJD-SP

Anderson Barros, o diretor executivo de futebol do Palmeiras, expressou sua indignação em relação ao acordo estabelecido entre o São Paulo e o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SP) para não ocorrer o julgamento dos atletas e dirigentes, que sofreram denúncias após confusões ocorridas no último Choque-Rei.

O processo aconteceu após Carlos Belmonte ofender o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira. O clube alviverde não tem a possibilidade de protestar, por não fazer parte do caso jurídico.

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“É uma indignação com a forma como o processo foi feito. Tem algo muito grave que envolve isso. Precisamos entender que somos o reflexo da sociedade. Nosso torcedor se inspira nas ações, sempre foi assim. Mais uma vez, a gente dá um exemplo muito ruim à sociedade. O futebol agoniza, a gente vê a todo instante”, disse o diretor do Palmeiras.

Carlos Belmonte fez um vídeo pedindo perdão para Abel Ferreira, porém isso fazia parte de uma cláusula no acordo com o TJD-SP. Barros esclarece que a declaração não representa um pedido de desculpas, mas sim uma formalidade incluída no processo para evitar uma consequência pior ao Tricolor.

“Nunca foi enviado ao Palmeiras(o vídeo) e não cabe enviar ao Palmeiras. Um vídeo transacional eu não consigo entender que ele tem valor que tem que ter. Quando você quer pedir desculpas a alguém, vai falar com a pessoa”, reclamou Barros.

No total, o São Paulo concordou em pagar R$ 205 mil em multas à Federação Paulista de Futebol, marcando o maior acordo já realizado pelo TJD-SP. Belmonte receberá uma multa de R$ 50 mil e também será suspenso de participar de jogos do Paulistão por 30 dias.